AVISO

Meus caros Leitores,

Devido ao meu Blog ter atingido a capacidade máxima de imagens, fui obrigado a criar um novo Blog.

A partir de agora poderão encontrar-me em:

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segunda-feira, 25 de maio de 2009

Várias: Natal, Cartas, Festas, Programas,Viagens,Cultura, exposições

, FELIZ NATAL 1994
...Uma Paróquia que celebra a Palavra, a Fé e a Vida,
que se instrui na Verdade, faz Festa,
Perdoa e Serve os Irmãos...
é também Família!...
Em ocasião de Natal,
o Padre Artur Coutinho vem desejar
a todas as famílias da área desta comunidade paroquial
muita paz, serenidade, bem-estar moral e material
e prometer a todos uma oração especial ao Menino Jesus
para que a ninguém falte o amor de Deus!...
Padre Artur Coutinho
Feliz Natal
______________________________________________________________________
Mãe
Pai
Filho
F A M Í L I A
Família, s. f.
Conjunto de todas as pessoas que vivem em comum sob o mesmo tecto;
conjunto de pessoas do mesmo sangue ou parentes por aliança;
grupo de pessoas unidas por vínculo do casamento, afinidade...
FELIZ NATAL
Senhor Jesus,
que preferes a inocência da criança à sabedoria dos mais velhos;
que acolhes os humildes e dispersas os soberbos;
que Te fizeste criança para, na natureza humana,
cresceres e caminhares, sem vergonha, ao nosso lado,
sujeitando-te a todas as consequências,
como a morte na cruz...
e tudo isto para nos ofereceres uma vida de paz,
de perdão, de confiança, de Amor...
uma vida de grande qualidade humana...
Abençoa, neste Natal, todas as crianças,
sobretudo, as vítimas da violência, do abandono
e aquelas que, com pai e mãe ao seu lado, vivem como que na orfandade,
porque tendo mesmo as mãos cheias de coisas,
têm muitas vezes o coração vazio do verdadeiro e autêntico AMOR...
FELIZ E SANTO NATAL
P.e Artur Coutinho
« Quem receber um destes meninos,
em Meu nome, é a Mim que recebe...»
Mc. 9,37
« Deixai vir a Mim as Criancinhas,
não as afasteis, pois a elas pertence o reino de Deus.»
Mc. 10,14
Natal 98
NATAL 1999
Um Feliz e Santo Natal
do Conselho Paroquial e do Amigo
P.e Artur Coutinho
Uma carta dos pobres e aos humildes
Senhor Jesus,
Tu és a estrela que nos guia, és a luz que nos aquece;
És a luz que nos ilumina, és a luz que nos incendeia;
És a luz que nos une, és a luz que nos desperta para a Bondade;
És a luz que clama por Justiça, és a luz que brilha na festa;
És a luz que brilha do Alto e a todos chama para a felicidade sem fim...
Senhor Jesus,
Queria agradecer-Te teres-me dado a graça de mais um ano de luz!...
Queria pedir-Te que me ajudasses no ano do novo milénio;
A descobrir-Te como luz, no coração dos outros;
Dum modo particular,
dos pobres e das crianças sem amparo, sem família ou sem abrigo...
dos excluídos da sociedade, dos marginais...
dos que vivem dependentes do vício...
De todos os que, de qualquer modo,
precisam de mais afecto , de mais amor...
Que me sobre sempre amor para os outros.
Obrigado!...
NATAL DE 2000
“Hoje nasceu-vos um Salvador”
Pobre, nascido entre os pobres, colocou-se ao lado do Homem,
Usando a sua linguagem simples
Com comparações, parábolas e também imagens a seu gosto...
Partilhou das suas alegrias e dos seus sofrimentos...
Para lhe restituir a sua verdadeira e autêntica dignidade, liberdade e PAZ.
Uma boa nova de há 2000 anos...
Uma estrela que continua a iluminar todos os de boa vontade...
Com os votos de um Feliz Natal do Amigo, P.e Artur Coutinho
COMUNIDADE PAROQUIAL DE N.ª Sr.ª DE FÁTIMA
VIANA DO CASTELO
NATAL 2000
“Hoje nasceu-vos um Salvador!...”
Pobre, nascido entre os pobres, colocou-se ao lado do Homem,
Usando a sua linguagem simples
com comparações, parábolas e também imagens a seu gosto...
partilhou das suas alegrias e dos seus sofrimentos...
para lhe restituir a sua verdadeira e autêntica dignidade, liberdade e PAZ.
Uma boa nova de há 2000 anos...
Uma estrela que continua a iluminar todos os de boa vontade...
Com os votos de um Feliz Natal do amigo,
P.e Artur Coutinho
Natal sem Eucaristia é festa sem alimento
e quem faz festa não pode jejuar...
Na Eucaristia, a família consolida-se...
Esperamos por si...
Na Missa da Meia Noite,
às 8,30 h na Abelheira,
às 9,00, 11,00 e 12,00 h na Paróquia.
Ás 12,00 horas será a Missa da Festa...
CATEQUISTA AMIGO(A):
* MENSAGEM
* APELO
* CONVITE
NATAL...
Há dois mil anos nasceu Jesus...
Muitos são os motivos que me levam ao presépio e a fazer uma paragem... para
contemplar, na manjedoura, o Menino.
NATAL...
Em pensamento, corro pelas montanhas da Judeia. Detenho-me em Belém...
Hoje, no lugar onde nasceu o Menino, vejo uma estrela que me leva a recuar no
tempo... e a lembrar a luz que nasceu para os Homens de boa vontade, à espera de
justiça e de paz, de solidariedade e de Amor...
NATAL...
Momento solene de encontro, acolhimento, doação!...
Momento solene de fraternidade, de partilha!...
Momento de alegria e de amor!...
∗ ∗ ∗
NATAL É...
Quando, no coração de cada um, Jesus nasce!...
Quando o Homem se encontra com o outro!...
Quando o Homem trata o outro como irmão!...
∗ ∗ ∗
Um ano passou!...
Um ano cheio de reuniões, de encontros, de cursos para todos!...
Um ano cheio de trabalhos, de canseiras, adaptações aos novos catecismos, criações
para levar Jesus ao coração das crianças... para fazer Natal no coração das meninas e
dos meninos da nossa catequese!...
Um ano cheio de alegria à mistura com alguns fracassos, cheio de vitórias à mistura
com algumas derrotas!... Eu sei lá!...
É NATAL...

FELIZ NATAL 1994


...Uma Paróquia que celebra a Palavra, a Fé e a Vida,
que se instrui na Verdade, faz Festa,
Perdoa e Serve os Irmãos...
é também Família!...

Em ocasião de Natal,
o Padre Artur Coutinho vem desejar
a todas as famílias da área desta comunidade paroquial
muita paz, serenidade, bem-estar moral e material
e prometer a todos uma oração especial ao Menino Jesus
para que a ninguém falte o amor de Deus!...



Padre Artur Coutinho




Feliz Natal


______________________________________________________________________

Mãe
Pai
Filho
F A M Í L I A




Família, s. f.

Conjunto de todas as pessoas que vivem em comum sob o mesmo tecto;
conjunto de pessoas do mesmo sangue ou parentes por aliança;
grupo de pessoas unidas por vínculo do casamento, afinidade...




FELIZ NATAL


Senhor Jesus,
que preferes a inocência da criança à sabedoria dos mais velhos;
que acolhes os humildes e dispersas os soberbos;
que Te fizeste criança para, na natureza humana,
cresceres e caminhares, sem vergonha, ao nosso lado,
sujeitando-te a todas as consequências,
como a morte na cruz...
e tudo isto para nos ofereceres uma vida de paz,
de perdão, de confiança, de Amor...
uma vida de grande qualidade humana...
Abençoa, neste Natal, todas as crianças,
sobretudo, as vítimas da violência, do abandono
e aquelas que, com pai e mãe ao seu lado, vivem como que na orfandade,
porque tendo mesmo as mãos cheias de coisas,
têm muitas vezes o coração vazio do verdadeiro e autêntico AMOR...

FELIZ E SANTO NATAL

P.e Artur Coutinho


« Quem receber um destes meninos,
em Meu nome, é a Mim que recebe...»
Mc. 9,37

« Deixai vir a Mim as Criancinhas,
não as afasteis, pois a elas pertence o reino de Deus.»
Mc. 10,14

Natal 98












NATAL 1999

Um Feliz e Santo Natal
do Conselho Paroquial e do Amigo


P.e Artur Coutinho




Uma carta dos pobres e aos humildes


Senhor Jesus,
Tu és a estrela que nos guia, és a luz que nos aquece;
És a luz que nos ilumina, és a luz que nos incendeia;
És a luz que nos une, és a luz que nos desperta para a Bondade;
És a luz que clama por Justiça, és a luz que brilha na festa;
És a luz que brilha do Alto e a todos chama para a felicidade sem fim...

Senhor Jesus,
Queria agradecer-Te teres-me dado a graça de mais um ano de luz!...
Queria pedir-Te que me ajudasses no ano do novo milénio;
A descobrir-Te como luz, no coração dos outros;
Dum modo particular,
dos pobres e das crianças sem amparo, sem família ou sem abrigo...
dos excluídos da sociedade, dos marginais...
dos que vivem dependentes do vício...
De todos os que, de qualquer modo,
precisam de mais afecto , de mais amor...
Que me sobre sempre amor para os outros.

Obrigado!...











NATAL DE 2000

“Hoje nasceu-vos um Salvador”

Pobre, nascido entre os pobres, colocou-se ao lado do Homem,
Usando a sua linguagem simples
Com comparações, parábolas e também imagens a seu gosto...
Partilhou das suas alegrias e dos seus sofrimentos...
Para lhe restituir a sua verdadeira e autêntica dignidade, liberdade e PAZ.


Uma boa nova de há 2000 anos...
Uma estrela que continua a iluminar todos os de boa vontade...

Com os votos de um Feliz Natal do Amigo, P.e Artur Coutinho





























COMUNIDADE PAROQUIAL DE N.ª Sr.ª DE FÁTIMA
VIANA DO CASTELO



NATAL 2000

“Hoje nasceu-vos um Salvador!...”


Pobre, nascido entre os pobres, colocou-se ao lado do Homem,
Usando a sua linguagem simples
com comparações, parábolas e também imagens a seu gosto...
partilhou das suas alegrias e dos seus sofrimentos...
para lhe restituir a sua verdadeira e autêntica dignidade, liberdade e PAZ.

Uma boa nova de há 2000 anos...
Uma estrela que continua a iluminar todos os de boa vontade...

Com os votos de um Feliz Natal do amigo,

P.e Artur Coutinho




Natal sem Eucaristia é festa sem alimento
e quem faz festa não pode jejuar...
Na Eucaristia, a família consolida-se...
Esperamos por si...
Na Missa da Meia Noite,
às 8,30 h na Abelheira,
às 9,00, 11,00 e 12,00 h na Paróquia.
Ás 12,00 horas será a Missa da Festa...











CATEQUISTA AMIGO(A):

* MENSAGEM
* APELO
* CONVITE



NATAL...

Há dois mil anos nasceu Jesus...
Muitos são os motivos que me levam ao presépio e a fazer uma paragem... para contemplar, na manjedoura, o Menino.

NATAL...

Em pensamento, corro pelas montanhas da Judeia. Detenho-me em Belém...
Hoje, no lugar onde nasceu o Menino, vejo uma estrela que me leva a recuar no tempo... e a lembrar a luz que nasceu para os Homens de boa vontade, à espera de justiça e de paz, de solidariedade e de Amor...

NATAL...

Momento solene de encontro, acolhimento, doação!...
Momento solene de fraternidade, de partilha!...
Momento de alegria e de amor!...

  

NATAL É...

Quando, no coração de cada um, Jesus nasce!...
Quando o Homem se encontra com o outro!...
Quando o Homem trata o outro como irmão!...

  

Um ano passou!...
Um ano cheio de reuniões, de encontros, de cursos para todos!...
Um ano cheio de trabalhos, de canseiras, adaptações aos novos catecismos, criações para levar Jesus ao coração das crianças... para fazer Natal no coração das meninas e dos meninos da nossa catequese!...
Um ano cheio de alegria à mistura com alguns fracassos, cheio de vitórias à mistura com algumas derrotas!... Eu sei lá!...

É NATAL...

NATAL 2000
Celebram-se os aniversários de ano a ano e faz-se mais festa quando se
festejam 25 ou 50 anos de alguma coisa e ainda quando são celebradas festas
centenárias e milenárias.
A festa de Natal deste ano é maior. Há 2000 anos nasceu Jesus. Não é há
um século, mas há vinte séculos.
Nasceu Jesus. Nasceu de família humilde e pobre.
Jesus cresceu como todos os bebés, foi criança, adolescente e jovem. Viveu
o tempo necessário para concluir um projecto tão grande que não tem fim, e ainda
hoje é possível celebrar o aniversário do seu nascimento ocorrido há 2000 anos.
Celebramos o seu nascimento e não a sua morte, porque Ele está vivo no
coração de todos os homens de boa vontade.
Conforme foi crescendo, foi cumprindo as regras sociais da sua época e foi
apresentado no templo. Naturalmente, como um bom Judeu, ao sábado frequentaria
o templo. Um dia foi o leitor. Outro dia entrou no templo e, aí, zangado mostrou que
não era lugar para negócio, mas sim um lugar sagrado.
Jesus esteve presente numas bodas, assistiu com emoção à morte de
amigos, sentiu fome e sede, chorou e gostava do monte para orar, também
admirava a natureza e louvava o Pai em todo e qualquer lugar, mas procurava
lugares de muito silêncio e de elevação, em momentos mais difíceis.
Nos últimos 3 anos da sua vida, dedicou-se à Boa Nova. Falou das coisas do
Pai, dos mandamentos e fez ver a todos que o principal mandamento era Amar a
Deus e ao próximo... Ele próprio, disso, deu testemunho e nunca o vemos noutro
lado que não seja à beira do pobre, do desprotegido, do oprimido, do doente, do
triste, do só, do marginal, do pecador, do abandonado, do desprezado...
Tinha bons sentimentos e procurou dar resposta aos problemas que
encontrava: Ressuscitou o filho da viúva; acalmou tempestades; matou a fome à
multidão; chorou perante a morte do amigo Lázaro; deu vista aos cegos; pôs os
coxos a andar e os mudos a falar; curou da lepra e perdoou; entregou-se por Amor e
por Amor morreu numa Cruz, onde novamente voltou a perdoar.
Jesus, afinal, não morreu porque, com o exalar do último suspiro no alto da
Cruz, apenas nos quis dizer que daquela maneira tinha acabado o seu projecto
terreno, como peregrino deste mundo e como qualquer ser mortal.
Apareceu aos discípulos, voltou a fazer milagres. Subiu ao céu e enviou o
espírito paráclito.
De facto Jesus continua manifestamente vivo nas boas obras de todos os que
O ama, continua vivo no coração de todos os que, como Ele, se entregam em gestos
de solidariedade e de amor.
Jesus sempre viveu, pelos séculos dos séculos, no coração de todos os que
se esforçaram por amarem ao jeito d’Ele. Jesus Cristo continua vivo num terço da
população da humanidade, em mais de 1 900 milhões de habitantes deste planeta.
Hoje celebramos este Natal de Jesus!
Perante esta celebração, dão-se situações e reacções diversas: os
indiferentes e os que se incomodam com estas coisas; outros que exultam de
alegria, vibram e fazem realmente festa porque para além das luzes, das cores, da
música, das prendas, dos cartões de boas-festas, dos pinheiros e dos azevinhos e
do convívio no aconchego familiar, sentem que uma grande LUZ nasceu para nos
conduzir a uma maior dignidade, responsabilidade e paz.
Esta LUZ é Jesus!
Coragem irmãos...é Natal!
Parabéns porque esta Luz continua hoje viva. Esta luz trouxe-nos aqui e nos
reuniu como uma família que acredita neste Deus feito Homem.
Parabéns, Parabéns e Cantemos todos de pé, Parabéns.


PÓLO JUVENIL


Grupo de jovens que nasceu de um embrião dos Jovens Legionários de Maria, em 1990, pela iniciativa da irmã Adela Morante, religiosa Carmelita Teresiana Missionária, da fundação P.e Palau.
Este grupo movimentou muita juventude, sobretudo em actividades lúdicas: campos de férias, romeiros a S. João d’Arga, montanhismo, encenações, etc., para além, é claro, de alguns trabalhos de reflexão, debate e oração.



ESTATUTOS DO PÓLO JUVENIL


CAPÍTULO PRIMEIRO

DENOMINAÇÃO, NATUREZA, ÂMBITO DE ACÇÃO E FINS

ART. 1º “Pólo Juvenil” é um associação católica constituída essencialmente por jovens e, por eles, apresentada ao Bispo da Diocese para fundação e aprovação canónica dos estatutos. Terá a sua sede em Viana do Castelo, na Rua da Bandeira, n.º 591, tendo como base:
- A pessoa e mensagem de Jesus Cristo;
- A doutrina social da Igreja Católica.

ART. 2º “Pólo Juvenil” propõe-se:
a) Organizar acções de índole socio-caritativa junto de jovens carenciados e marginalizados, com angariação de fundos para distribuição aos materialmente mais carenciados.
b) Preparar encontros com Deus através de celebrações.
c) Organizar acções de formação e o estudo das Encíclicas Sociais.
d) Organizar várias actividades desportivas, festas e convívios, espectáculos e animação cultural.

ART. 3º Serão membros da associação aqueles que, por proposta, forem admitidos pela Direcção e que obedeçam aos seguintes aspectos:
1 – Ser crismado e com idade igual ou superior a 14 anos e inferior a 25 anos.
2 – Ser um jovem baptizado que pretende fazer uma caminhada para estudar o problema da sua vocação à fé e que se compromete a observar os estatutos.
3 – Ser um jovem que não sendo baptizado que se compromete a observar o regulamento e os estatutos.
a) Os jovens dos pontos 2 e 3 podem participar de todos os actos, mas sem voto no Conselho Geral e não são passíveis de serem eleitos para órgãos directivos.
b) São elegíveis para a Direcção apenas jovens maiores de idade e abrangidos pelo número 1 deste artigo.
ART. 4º O seu âmbito de acção será preferencialmente a cidade de Viana do Castelo.


CAPÍTULO SEGUNDO

– ÓRGÃOS DIRECTIVOS –

ART. 5º São órgãos de gestão do “Pólo Juvenil”:
a) a Direcção;
b) o Conselho Geral.

ART. 6º 1 – A todos os membros dos corpos gerentes não será permitido o desempenho de mais de um cargo na associação.
2 – O exercício de qualquer cargo, nos corpos gerentes, é gratuito, mas pode justificar o pagamento de despesas dele derivados.

ART. 7º O mandato dos corpos directivos tem a duração de 2 anos, podendo cada membro ser eleito por segundo mandato.

ART. 8º 1 – Em caso de maioria dos lugares de cada órgão, deverá proceder--se ao preenchimento das vagas verificadas, no prazo de um mês.
2 – Os membros designados para preencher as vagas, nos termos do parágrafo anterior, apenas completarão o mandato.

ART. 9º 1 – Os vários corpos gerentes serão convocados pelos respectivos presidentes (Direcção e Conselho Geral), e só poderão deliberar com a presença da maioria dos seus titulares.
2 – As deliberações são tomadas por maioria dos titulares presentes, tendo o presidente, além do seu voto, direito a voto de desempate.

ART. 10º Os membros dos corpos gerentes não poderão votar em assuntos que directamente lhes digam respeito ou nos quais estão interessados os respectivos cônjuges, ascendentes, descendentes e equiparados.

ART. 11º Serão sempre lavradas actas das reuniões de qualquer órgão da associação e serão obrigatoriamente assinadas por todos os membros presentes.


– DIRECÇÃO –

ART. 12º 1 – A Direcção será constituída por 7 membros: PRESIDENTE, VICE -- PRESIDENTE, SECRETÁRIO, TESOUREIRO, 3 VOGAIS.
2 – O Presidente será eleito de entre os associados de acordo com o ART. 3º, ponto 1 e com a alínea b) do ponto 3, podendo delegar as suas funções no Vice-Presidente.
3 – Os restantes membros serão designados pelo Presidente eleito.

ART. 13º Compete, em geral, à Direcção gerir a associação e representá-la, incumbindo-lhe designadamente:
a) Elaborar anualmente o relatório e contas da gerência, bem como o orçamento e o programa de acção, submetendo-os ao parecer do Conselho Geral.
b) Assegurar a organização e o funcionamento dos serviços, bem como a escritura dos livros nos termos da lei.
c) Manter sob a sua guarda e responsabilidade os bens e valores da associação.
d) Elaborar e manter actualizado o inventário do património da associação.
e) Deliberar sobre a aceitação de heranças, legados de doações, em conformidade com a legislação aplicável, civil e canónica.
f) Providenciar sobre fontes da receita da associação.
g) Celebrar acordos de cooperação com serviços oficiais.
h) Zelar pelo cumprimento da lei, dos estatutos e das deliberações dos corpos gerentes.
i) Fornecer ao Conselho Geral os elementos que este solicitar para o cumprimento das suas atribuições.

ART. 14º Compete ao Presidente da Direcção:
a) Superintender na administração da associação.
b) Convocar e presidir a todas reuniões da Direcção, dirigindo os respectivos trabalhos.
c) Representar a associação, em juízo e fora dela.
d) Assinar e rubricar os termos de abertura e de encerramento e rubricar o livro de actas da direcção.
e) Despachar os assuntos normais de expediente e outros que careçam de solução urgente, sujeitando-se estes últimos a confirmação da Direcção, na primeira reunião.

ART. 15º Compete ao Vice-Presidente coadjuvar o Presidente no exercício das suas atribuições e substituí-lo nas suas ausências e impedimentos.

ART. 16 Compete ao Secretário:
a) Lavrar as actas das reuniões da Direcção.
b) Preparar a agenda de trabalho para a reunião da direcção, organizando os processos dos assuntos a serem tratados.
c) Superintender nos serviços de secretaria.

ART. 17º Compete ao Tesoureiro:
a) Receber e guardar os valores da associação.
b) Promover a escrituração de todos os livros de receita e de despesa.
c) Assinar as autorizações de pagamento e as guias de receitas, conjuntamente com o Presidente.
d) Apresentar, mensalmente, à Direcção o balancete em que se descriminarão as receitas e despesas do mês anterior.
e) Superintender nos serviços de contabilidade e tesouraria.
ART. 18º Compete aos 3 Vogais superintender, em consonância com os restantes membros da Direcção, as acções promovidas por cada um dos gabinetes:
- Gabinete Org. Juvenis;
- Gabinete de Acção de Apoio Caritativo e Espiritual;
- Gabinete de Formação e Oração.

ART. 19º A Direcção reunirá, obrigatoriamente, uma vez por mês e sempre que for convocada pelo Presidente.



– CONSELHO GERAL –

ART. 20º O Conselho Geral é constituído por todos os sócios da associação.
1- O Conselho Geral será presidido pelo Pároco, por inerência do cargo, que escolherá 2 Secretários.

ART. 21º 1- O Conselho Geral reunirá, obrigatoriamente, duas vezes em cada ano, ou quando:
- 2/3 dos sócios o exigirem;
- o pároco o convocar;
- a Direcção, por escrito, pedir ao Presidente do Conselho Geral.
a) Reunirá para aprovação do plano de actividades.
b) Reunirá para aprovação das contas.
2- Compete ao Presidente e aos Secretários vigiar pelo bom cumprimento da lei e dos estatutos e, designadamente:
a) Exercerá a fiscalização sobre a escrituração de documentos ;
b) Assistirá à reunião da Direcção sempre que julgue conveniente;
c) Após eleições, apresentará os novos órgãos sociais ao Bispo para aprovação.


CAPÍTULO TERCEIRO

– PATRIMÓNIO E RECEITAS DA ASSOCIAÇÃO –

ART. 22º Constituem receitas da associação:
a) Cotas mensais;
b) Os possíveis auxílios financeiros da comunidade paroquial e outros.
c) O produto das heranças, legados e doações instituídas a seu favor.


CAPÍTULO QUARTO

– PATRIMÓNIO E RECEITAS DA ASSOCIAÇÃO –

ART. 23º Os presentes estatutos só poderão ser alterados mediante proposta da Direcção, sujeita à aprovação do Conselho Geral que, por sua vez, a apresentará ao Ordinário Diocesano para aprovação canónica.

ART. 24º Em caso de cessação da actividade do “PÓLO JUVENIL”, os bens que, à data existirem na associação, passarão para a Paroquia de Nossa Senhora de Fátima, de acordo com o Ordinário Diocesano.




LISTA DE ELEITORES



P.e Artur Coutinho
Irmã Adela Morante Sanchez
Alexandra Maria Magalhães Loureiro
Ana Isabel Alves Ramos Rodrigues
Antónia Cristina da Costa Afonso de Gaspar
António Manuel Viana da Cunha
Camilo da Torre Martins Correia
Carla Susana Souto
Celina Oliveira
Cláudia Gabriela Barbosa de Alpuim
Daniela Maria Vieitos Carvalhido Santos Lima
Filipa Alexandra de Matos Fontinha
Francisco José da Silva Miranda
Hugo Rafael da Motta C. Gonçalves Cachadinha
Isabel do Carmo Teixeira Baganha
Joana Cristina Pereira Campainha
Joana Maria Martins Rosa Maia de Oliveira
Joaquim Amadeu Branco da Rocha Ferreira
José Carlos de Magalhães Loureiro
José Miguel Lourenço Aviz Miranda de Melo
Luciana Aurora Oliveira Ferreira
Marco Fernando Guerreiro Barbosa
Maria João Juncal Fornelos Pereira
Mário Relha
Paulo Nuno Alves Ramos Rodrigues
Pedro José dos Santos Cunha
Pedro Miguel Queirós Meira Cruz
Regina Alexandra Magalhães Esteves



ROMEIROS A S. JOÃO D’ARGA



PROGRAMA

Dia 28 de Agosto de 1992

* 22 h 30  ACOLHIMENTO em frente à Igreja Paroquial.

* 23 h 00  BENÇÃO DO ROMEIRO e saída.

* 05 h 00  PEQUENO ALMOÇO no Chão do Guindeiro (ovos cozidos, pão, queijo fresco, azeitonas, chouriço, ... ).

* 06 h 30  Chegada ao local com 3 voltas à Capela e arraial.

* 11 h 00  PARTICIPAÇÃO NA MISSA DA FESTA E PROCISSÃO.

*16 h 00  Regresso, em autocarro, com passagem por S. LOURENÇO.



Atenção! Inscrições até ao dia 24 de Agosto.


Uma organização do PÓLO JUVENIL.

















PLANO DE ACTIVIDADES DO PÓLO JUVENIL
1992/1993



MÊS DIA ÂMBITO ACTIVIDADES


SETEMBRO


8 a 13

12


27 Paroquial

Associação


Paroquial Festa da Sr.ª das Necessidades

Reunião do Pólo Juvenil (repete-se todas as semanas)

Início oficial da Catequese

OUTUBRO 10

19 Regional

Paroquial O “Acordo de MAASTRICHT”

Conselho Paroquial Pastoral

NOVEMBRO 7

28 Regional

Associação Debate sobre “A EUTANÁSIA”

Festa Mistério – 21h00






DEZEMBRO






7

8


16


20

25


27, 28 e 29 Paroquial

Paroquial


Regional


Paroquial

Paroquial


Paroquial Vigília de Oração

Encerramento das comemorações dos 25 anos da Paróquia

Início da Novena do Menino da Abelheira

Festa de Natal na catequese

Natal (Missa- 11h30)
Presépio ao vivo

Encontro, de Natal, de jovens



JANEIRO 1


7

23 Associação


Paroquial

Regional Aniversário da Fundação do Pólo Juvenil – Dia Mundial da Paz

Aniversário do Pároco

Debate sobre “A REFORMA EDUCATIVA”



FEVEREIRO 16


22

27 Diocesano


Paroquial

Paroquial Aniversário do nosso Bispo – D. Armindo Lopes Coelho

Carnaval Jovem – 21h00

Conselho Paroquial Pastoral
MARÇO 13, 20 e 23 Paroquial Curso de Acção Social – 21h30


ABRIL 3

4






5 e 6

10 Paroquial

Paroquial
Paroquial

Paroquial

Diocesano

Paroquial

Paroquial Jantar de Jovens – 19h00

Comunhão Pascal
Dia da Juventude

Via-Sacra Jovem

Celebração na Sé – 10h00

Encontro de Jovens

Vigília Pascal



MAIO 9

13

22

29 Universal

Paroquial

Regional

Paroquial Dia do Bom Pastor

Dia da Padroeira

Debate sobre “Os Riscos da SIDA”

Vigília do Pentecostes


JUNHO 20

26


27 Regional

Paroquial


Internacional Peregrinação a S.ta Luzia

Passeio-convívio dos Membros de Obras e Organismos Paroquiais

Intercâmbio com GLEHN


JULHO 3

24


29 Paroquial

Associação


Paroquial Conselho Paroquial Pastoral

Apresentação do plano de actividades para o ano seguinte

Campo de Férias

AGOSTO 10

28 Associação

Regional Ilhas Cies

Caminhada a S. João D’Arga

















Ex.mo Senhor Presidente
do Conselho Geral da Administração
Pólo Juvenil, P.e Artur Coutinho


Vimos por este meio, nós os sócios da Associação Pólo Juvenil abaixo- -assinado, pedir uma reunião do Conselho Geral, do qual o senhor é presidente, de acordo com os Estatutos vigentes na Associação (Artigo 21º), no próximo dia 30 pelas 21.30 horas, no Salão Paroquial de Nossa Senhora de Fátima, com o objectivo de serem discutidos e normalizados problemas que se passam na gestão dos corpos directivos e consequente mal-estar na Associação.

Viana do Castelo, 22 de Janeiro de 1993, com os nossos respeitosos cumprimentos, abaixo-assinámos:

António Manuel Viana da Cunha
Ana Isabel Alves Ramos Rodrigues
Ricardo Fernandes Castelejo
Marco Fernando Guerreiro Barbosa
Sónia Patrícia Viana da Conceição
Rui Pedro Carvalho Fernandes Lima
Paulo Nuno Alves Ramos Rodrigues
Francisco José da Silva Miranda
José Miguel Lourenço Aniz Miranda de Melo
Rui Miguel Cunha de Araújo
Filipa Alexandra de Matos Fontinha
Carlos Alberto Pires de Araújo
Rita Maria Arêzes Parente
Daniela Maria Vieitas Carvalhido Santos Lima
Isabel do Carmo Teixeira Bagonha
Carla Susana Souto
Carlos Alberto Puga Carvalhido
Cláudia Gabriela Barbosa de Alpuim
Pedro José dos Santos Cunha
Maria Joana Alves Laranjeira
Joana Maria Martins Rosa Maia Oliveira
Céline Oliveira
Luciana Ferreira
Joana Campainha
Joaquim Amadeu Branco da Rocha









GRANDE ESPECTÁCULO DE SOLIDARIEDADE
A FAVOR DO BERÇO N.ª SR.ª DAS NECESSIDADES

AUDITÓRIO DO SEMINÁRIO DO CARMO
16 DE DEZEMBRO DE 1994
21.30 HORAS


PROGRAMA

• Ronda Típica da Meadela
• Grupo Etnográfico de Areosa
• Orquestra Típica e Rancho (Univ. Coimbra)
• “Orxestra” Pitagórica (Univ. Coimbra)
• Oportuna (Porto)
• Estudantina Universitária de Coimbra (Univ. Coimbra)
• Grupo de Fados de Coimbra “Alta Medina”


ENTRADAS

• De pé ..................................................................... 500 Berços
• Cadeiras (Pré-comprados até 15/12/94) ............... 1000 Berços


Bilhetes à venda na Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, Direcções do Pólo Juvenil e A. E. E. S. S. M. M. e Discoteca Galáxia.


ESPERAMOS POR TI




















BEM-VINDO À NOITE DO MILÉNIO!


Esperamos que aprecie esta noite que pretendemos tornar memorável!

Pedimos-lhe que tenha em conta os seguintes conselhos, para bem de todos os presentes:

1 . Esta é uma quinta particular, respeite, por isso, a propriedade e os bens que nela se encontram.
2 . A alimentação é medieval (foi conservada durante alguns séculos!...) e, por isso, não esteja à espera de algo muito sofisticado. (Pelo preço, também não podia esperar melhor!)
3 . Só serão servidos aqueles que apresentarem, na cozinha, a senha de refeição que é dada na entrada a todos os que se inscreveram.
4 . A água-pé e a água com limão estão incluídos no preço da inscrição. As outras bebidas estão sujeitas à seguinte tabela:
Cerveja: 200$00
Refrigerantes: 150$00
Águas: 100$00
A água da torneira, como é óbvio, é gratuita e potável!!!

Divirta-se!!!



A Organização























NOITE DO MILÉNIO



A Noite do Milénio é uma organização da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima.
O guião e as projecções são da responsabilidade de Carlos Loureiro.
São figurantes e actores: Albina Sequeira, Alfredo Martins, Andreia Correia, Andreia Miranda, Bruno Felgueiras, Carlos Loureiro, Cristina Gaspar, Daniela Lima, Filipe Alves, Hugo Felgueiras, Luísa Carvalhido, Patrícia Fernandes, Pedro Castel-Branco, Ricardo Alves, Rita Felgueiras, Rosário Castel-Branco, Sandra Rodrigues, Sérgio Felgueiras, Sónia Alves e Susana Miranda.
A música ao vivo é orientada por Rui Araújo. Ouvir-se-á música profana e sacra, gravada, do período entre o século XI e o século XIV.
A cozinha está a cargo de Filomena Rodrigues.
Contamos também com o apoio da Escola Secundária de Monserrate.
Agradecemos a colaboração de Gorete Silva e Sílvia Barreto, assim como de todos aqueles que, de alguma forma, contribuíram para esta noite e que não foram acima mencionados.



O TERRITÓRIO

O poderoso chefe militar árabe Almançor tinha-se transformado, por volta dos finais do século X, no terror dos cristãos. O objectivo último da sua ofensiva visava o centro religioso da fé cristã da Península Ibérica: Santiago de Compostela. Em 997, o norte cristão é humilhado pela destruição daquela cidade. O sul da Península é dominado pelos muçulmanos, a partir da cidade de Córdova.
Após as grandes dificuldades sentidas até cerca do ano 1000, a resistência cristã aproveita a dissolução do califado de Córdova, em pequenos e frágeis reinos taifas, e avança.
Em meados do século X, o território entre o Minho e o sul do Douro constituía o Condado de Portucale, administrado por condes locais, com certa autonomia, em nome do rei de Leão. As terras entre o rio Douro e os campos do Mondego formavam um outro condado, o de Coimbra, sob a autoridade de um poderoso moçárabe, Sesnando, sujeito à mesma Coroa.
Assim, Portugal, como reino independente, ainda não existe. Só em 1096 é concedido a D. Henrique o Condado Portucalense, embrião do futuro reino de Portugal que só se tornará independente de Castela com D. Afonso Henriques.



BEM-VINDO À FEIRA

A multidão deambula entre comerciantes de produtos agrícolas, acrobatas e pedintes. Um vendedor mostra tecidos. Alguns juntam-se e divertem-se junto da taberna. Muitos trazem consigo a sua refeição cozinhada no forno. Ceava-se pelas seis e sete horas da tarde. Estamos, portanto, atrasados.
A CEIA

De uma maneira geral, a alimentação medieval era pobre. Cereais e vinho eram a base da alimentação do povo. A cozinha medieval, apoiava-se em condimentos fortes, para melhorar o sabor dos alimentos. Alho e sal eram obtidos com facilidade. O açúcar era escasso e, muitas vezes, substituído pelo mel. À base do vinho e água se matava a sede. O vinho temperado com água era a bebida ideal. A carne de matadouro, de criação e de caça era abundante. Ovos e frutas representavam ainda um papel de relevo nas dietas medievais. A fruta seca era muito popular. Preferia-se o queijo e a manteiga ao leite. O fabrico de bolos e de doces não se encontrava, ao que parece, muito desenvolvido.



O MILÉNIO

Entre o milénio do nascimento de Cristo e o da sua morte reinou a ansiedade, favorecida pelo desenvolvimento da liturgia dos funerais e o culto dos mortos. A angústia perante o fim dos tempos e a iminência do Julgamento final marcou a cristandade daquele período. De todos os livros sagrados, o Apocalipse era aquele que merecia maior atenção. Aí se lia que o demónio libertar-se-ia e espalharia o mal pelos quatro cantos do mundo.
Com a aproximação do ano mil, os Homens, convencidos que não havia fronteiras entre o mundo visível e invisível e que as intenções divinas se manifestavam por sinais, apelos e presságios, esperavam prodígios avisadores da cólera divina ou do triunfo do Mal.



A PENITÊNCIA

Uma das formas de aplacar a ira divina era a penitência pública. Da privada pouco sabemos. Com a pública procuravam afastar a ameaça constante que sentiam pairar sobre a sua existência e dar sentido à incompreensível distribuição dos dias fastos e nefastos, da fecundidade e da fome, das derrotas e das vitórias, da pilhagem ou do cativo.



O VESTUÁRIO

Na cabeça uma touca. Como vestes, uma saia até aos joelhos, sapatos ou botas. Em tempo frio ou chuvoso um manto com capuz. Utilizavam tecidos lisos de lã ordinária, fustão ou bragal. Camisas de linho e aventais completavam a indumentária feminina.




Participantes na Noite do Milénio


Abel Coutinho, Eng.º, com mais 4 familiares; Adriano Vaz Sérvio, com mais 2 familiares; Agostinho Amorim, com mais 4 familiares; Alberto Vale Loureiro, com mais 2 familiares; Aldorindo Pinto Cunha, com mais 2 familiares; Amélia Ribeiro Oliveira, com mais 1 familiar; Andreia Correia; Andreia Cristina Gonçalves, com mais 2 familiares; António Belo, Pe, com mais 2 familiares; António G. Rodrigues, com mais 2 familiares; António Viana Penha, com mais 2 familiares; Artur Barros, com mais 6 familiares; Benjamim Cerqueira, com mais 2 familiares; Camilo Correia, com mais 2 familiares; Carlos Alberto Sousa, com mais 10 familiares; Carlos Joaquim Rodrigues, com mais 3 familiares; Conceição Correia, com mais 1 familiar; Constantino Liquito, com mais 2 familiares; Domingos Ferreira, com mais 3 familiares; Felisberto Eira, com mais 3 familiares; Fernando Sousa Carvalho, com mais 2 familiares; Filipe Jaco Enes, com mais 1 familiar; Helena Rodrigues, com mais 1 familiar; Isabel e António Serafim, com mais 2 familiares; Joaquim Amorim, com mais 5 familiares; Joaquim Lima Alves, com mais 4 familiares; José Alberto M. Silva, com mais 2 familiares; José Barros, com mais 4 familiares; José dias Cunha Junqueiro, com mais 1 familiar; Dr. José Franco Castro, com mais 4 familiares; José Galvão, com mais 6 familiares; José Mendes Machado, com mais 2 familiares; José Sousa Martins, com mais 2 familiares; Lucinda Alvadia, com mais 3 familiares; Luís Miguel Gonçalves, com mais 6 familiares; Manuel Meira, com mais 2 familiares; Manuel Rego, com mais 17 familiares; Manuel Rodrigues Cunha, com mais 2 familiares; Manuel Silva Belo, com mais 5 familiares; Manuela Paulino Araújo, com mais 1 familiar; Maria Filomena Cunha, com mais 2 familiares; Maria Fátima Carvalhido, com mais 3 familiares; Maria Isabel Faria, com mais 1 familiar; Maria Manuela Brito Melo, com mais 1 familiar; Maria Rosa Martins, com mais 2 familiares; Maria Teresa Marques, com mais 5 familiares; Maria Amélia Rocha Marques, com mais 3 familiares; Maria Céu Fernandes, com mais 2 familiares; Maria Dores Rodrigues, com mais 1 familiar; Maria Luz Coutinho Domenek, com mais 5 familiares; Maria Conceição Barros Cunha, com mais 2 familiares; Maria do Céu Fernandes, com mais 2 familiares; Eng.ª Natália Castelejo, com mais 2 familiares; Olga Maria Afonso Correia, com mais 4 familiares; Pedro Nuno Castel-Branco, com mais 2 familiares; Raúl Oliveira Silva, com mais 3 familiares; Rosa Amélia Rodrigues, com mais 4 familiares; Rosa Carvalhido Cambão, com mais 5 familiares; Rosa Conceição Rodrigues, com mais 2 familiares; Rosa Oliveira, com mais 1 familiar; Rosa Prozil Abreu, com mais 1 familiar; Rui Araújo, com mais 2 familiares; Dr. Salvador Peixoto, com mais 2 familiares e Responsável pelos Serviços – João Carlos Loureiro – em Cena, com mais 32 jovens.










PROJECTO: PLANETA TERRA
GRUPO: CLUBE DO SOL


O Centro Social e Paroquial de Nossa Senhora de Fátima estende o seu âmbito de trabalho por uma zona de enorme desenvolvimento urbano da cidade de Viana do Castelo.

A escassez de espaços de convívio para jovens, especialmente numa dinâmica de interesses musicais, fez surgir um “Clube de Guitarras” no seio da sua Escola de Música.

É de realçar que a Câmara Municipal de Viana do Castelo apoiou esta iniciativa.

A composição de melodias e sua organização possibilitou a criação dum CD cujo produto da venda reverterá a favor de “O Berço”, que é um Centro de Acolhimento de bebés e crianças abandonadas e/ou de alto risco.


Desenvolvimento do Projecto:

• O “Clube de Guitarras” adoptou como tema para o desenvolvimento das suas actividades “O Ambiente”.
• A constatação da sua beleza e a observação do seu mau trato suscitou diversos sentimentos.
• Trocaram-se opiniões, discutiu-se e debateu-se o tema.
• Convidaram-se alguns amigos e formou-se o “Clube do Sol”  o Sol é luz, o Sol é cor, o Sol é vida, o Sol é música...
• Elaborou-se uma mensagem, através da criação de poemas e da composição de várias melodias.
• Produziu-se um CD.
• Nasceu uma obra a favor dos abandonados.


“Deixemos o mundo um pouco melhor do que o encontramos.”
Baden Powell

* Abril de 1993

Paróquia Nova

«Paróquia Nova» não é um projecto novo da Paróquia de N.ª Sr.ª de Fátima. «Paróquia Nova» é o nome que, já desde o P.e Rogério, há mais de 15 anos, se dava a uma folha informativa a circular pelos paroquianos.
A partir de 1978 esta folha policopiada começou a distribuir-se mensalmente por todos os lares. Nos últimos anos, apenas trimestralmente, tendo sido compensada, entretanto, com outra folha semanal a que se chama «Luz Dominical».
Em 1992, foi celebrado o jubileu dos 25 anos da Paróquia e, com as máquinas que a comunidade possuía, «Paróquia Nova» foi beneficiada não só no tamanho, como também na qualidade e no conteúdo.
Ao terminar as referidas celebrações, em 8 de Dezembro, dizia-se que uma nova era pastoral surgia na Paróquia, pois só assim teriam interesse as grandes celebrações realizadas.
Ora, foi mesmo a partir daí que surgiu este projecto que, não sendo novo, pretende ser ampliado e mais diversificado, onde seja dada oportunidade para acolher e promover a colaboração que muitos leigos, e sobretudo jovens, têm para oferecer, cada um segundo as suas possibilidades, pois que um adequado uso dos meios de comunicação social, numa paróquia ou numa região, reverterá naturalmente em benefício da comunidade em geral.
«Paróquia Nova» é, por isso, um órgão de comunicação social da imprensa não-diária que estará ao serviço da comunidade e aberto a toda a região que a envolve, desde a concelhia e distrital até à nacional e internacional. Eis, pois, um jornal ampliado a criar mais solidariedade cristã entre os Homens, baluarte dos verdadeiros valores humanos ao serviço do progresso, da integridade do Homem, do desenvolvimento da sociedade. Este órgão de comunicação vai ser um verdadeiro órgão de comunicação com honestidade, sinceridade e verdade, vai ser projecto de um jornal sério que, mês a mês, levará a todos os habitantes desta região informações úteis, possibilidades de enriquecimento cultural, propostas de desenvolvimento, espaços para a recreação do espírito e elos de unidade, nesta diversidade tão acentuada da comunidade a que pertencemos.
A. C.

* Outubro de 1993

A Alemanha com a Europa...

No dia 3 de Outubro, a Alemanha celebrou o dia da unidade, da reunificação das duas Alemanhas – República Federal Alemã e República Democrática Alemã.
Para o efeito, o director deste jornal, P.e Artur Coutinho, foi convidado pelo Estado de Korschenbroich a participar nas respectivas celebrações, no programa organizado por aquele estado de que faz a Paróquia de Glehn com a qual a Paróquia de N.ª Sr.ª de Fátima mantém relações de amizade, há já alguns anos.
No jantar de recepção aos convidados estrangeiros: um francês, um inglês, um italiano, um húngaro e um português, o P.e Artur Coutinho proferiu um discurso onde abordou assuntos relacionados com o povo alemão, desde a evangelização dos povos germânicos, nos primeiros séculos, à reorganização eclesiástica no século VII, à influência visigótica em Portugal e à amizade que envolve a Paróquia de N.ª Sr.ª de Fátima e a Paróquia de Glehn.
Também no dia 3, participou com os estrangeiros presentes num debate subordinado ao tema: “Que futuro para a Europa?”, tendo sido aplaudida a sua intervenção por uma assembleia de uma centena de pessoas.

O P.e Francisco Palau e as Carmelitas Missionárias Teresianas

Quem é Francisco Palau?
Nasce numa aldeia chamada Aitona (Espanha), em 1811. Teve uma infância marcada pela pobreza, insegurança e opressão. Aos 17 anos ingressa no Seminário. Abandona-o depois para entrar para o Carmelo.
Professa como Carmelita Descalço aos 21 anos.
A revcolução de 1835 tira-o do seu convento. Exila-se em França. Vive a sua vocação carmelita como eremita e apóstolo incansável. Até à sua morte, em 1872, o P.e Francisco Palau percorre os caminhos da penúria, perseguição e desterro... uma vida de luta e uma procura constante.
Profeta da Igreja do sue tempo, apóstolo comprometido, amante da Virgem Maria, contemplativo e missionário, dele poderia ter escrito Santa Teresa:«ditosas as vidas que se acabam ao serviço da Igreja».
Em 1860 inicia a obra crucial da sua vida: funda a congregação das Carmelitas Missionárias Teresianas. «Encomendei-a muitíssimo a Deus – diz – e, estudados certos incidentes da minha vocação à Ordem de Santa Teresa creio que me chamou para esta obra.»
O P.e Palau morre com fama de santidade, em Taragona, em 1872. O seu corpo descansa no Templo da Casa-Mãe da sua Congregação desta mesma cidade. A Igreja reconheceu as suas virtudes heróicas elevando-o aos altares em 24 de Abril de 1988.
As Carmelitas Missionárias Teresianas continuam a dar vida ao carisma do seu fundador, estando disponíveis para as necessidades mais urgentes da Igreja, evangelizando escolas, hospitais, obras de promoção feminina, obras sociais, missões, catecumenato, centros de espiritualidade e tantos outros...
Deste modo a actualização e o vigor da mensagem palautiana estende-se pelo mundo, Europa, África, Ásia e América.


* Outubro de 1994

A Desfolhada

Uma desfolhada do milho, em Mazarefes, reuniu as Crianças e Adolescentes do Ozanan – Centro de Juventude com os idosos do Centro de Dia de N.ª Sr.ª de Fátima, num quintal da irmã do nosso pároco.
Deste modo se evocou o trabalho comunitário da aldeia, a tradição associada à festa que tende a desaparecer. Não faltou, por isso, o Professor Gigante que voluntariamente prestou, com o seu acordeão, um serviço animador. E, claro, houve baile após o lanche, onde não faltou arroz-doce.


* Agosto de 1995

Bodas de Ouro

Para a nossa Paróquia, há cerca de 17 anos veio o P.e Artur Coutinho exercer as suas funções de pároco. Felizmente que a sua família, composta por dois irmãos e seus pais, acompanharam até hoje o seu sacerdócio como pároco da nossa Paróquia – Nossa Senhora de Fátima.
Presentemente, seus pais encontram-se a viver com o seu filho P.e Artur Coutinho.
Os paroquianos já se habituaram a ver o casal, sempre juntos com o seu ar sorridente de boa disposição na Missa Vespertina, pois por onde passam dão sempre um ar da sua graça.
No dia 13 de Agosto fizeram as suas «Bodas de Ouro» numa Celebração realizada na Igreja Paroquial de Mazarefes, de onde são naturais.
Em nome de toda a Comunidade, desejamos a este casal muita saúde e longa vida.
Uma paroquiana

* Outubro de 1996

Em Memória

Foi sempre uma pessoa generosa e disponível para os outros, lutador pela causa em que acreditava.
Estamos a falar do Sr. Manuel Ribeiro Coutinho que, por vontade de Deus, faleceu no dia 6 de Outubro de 1996, contando com 75 anos de idade.
Como marido e pai foi afável e extremamente zeloso. Como avô, granjeou dos seus netos a delicadeza das suas ternuras. Como homem, fazia amigos com facilidade e contagiava-os com uma forte cultura de amor. Era de fácil comunicação e amigo de brincar com todos, divertindo com inofensivas brincadeiras.
Antes de atingir a idade da reforma e, após insistentes conselhos de seus filhos, abandonou o trabalho árduo do campo para viver na companhia do filho, P.e Artur Coutinho, passando desde então a gozar uma vida mais sossegada, como recompensa do esforço e sacrifício duro do amanho do campo.
Tornou-se muito próximo de nós e, por isso, deixou-nos uma enorme saudade.


* Novembro de 1996

A ternura dos 100

Já lá vão cem anos que, no dia 26 de Novembro, Vitorino das Donas ( Ponte de Lima) viu nascer a Sr.ª D. Maria dos Anjos da Rocha.
Filha de lavradores modestos, passou a mocidade entre o trabalho árduo, nos campos da Quinta da Torre, e as anuais festas locais, às quais ia acompanhada do seu «paizinho» (forma carinhosa que utiliza quando recorda o seu pai). O seu espírito alegre atenuava as agruras da vida dançando, tocando harmónica e cantando ao desafio, com as suas amigas.
A parca alimentação, à base de caldo de batata e couves, com ou sem azeite, conforme as possibilidades permitiam, não reduziam as forças de Maria dos Anjos e do seu «paizinho» que, frequentemente, vinham a Viana e, como a própria afirma (com saudade dos momentos difíceis, mas alegres) «trazíamos o que nos fazia falta».
Ainda nova, veio para Viana servir numa casa particular e trouxe consigo a sua única filha, com quem vive numa habitação da Estrada da Abelheira.
Rosto marcado pelo tempo, lenço na cabeça e cajado na mão, Maria dos Anjos afirma-nos com toda a convicção – apesar de não se recordar da sua idade e transferir para a filha essa tarefa memorial – «... ‘tou peca, estou!... Já sou velha!... Eu já sou velha!».
Não obstante os condicionalismos que a idade lhe impõe, gosta de dar longos passeios pelos arredores e de visitar constantemente a capela de Nosso Senhor do Alívio, sempre acompanhada da sua filha.
Maria dos Anjos teve vários irmãos que faleceram já «com muita idade».
«Agora está muito esquecida!» afirma a filha, mas noutro tempo «rezava muito, muito, muito...», contava muitas histórias, relatava a sua história e cantava alegremente, em casa e no quintal da mesma.
Um dos desejos desta centenária senhora é regressar à sua terra «Pessegueiro», da qual fala repetidamente, deixando transparecer uma imensa saudade.
Alfredo Martins,
Carla Santos e
Sandra Silva


* Dezembro de 1996

Irmã Adela Morante

A irmã, assim conhecida no vulgo, foi uma das irmãs Carmelitas Missionárias Teresianas que mais tempo esteve entre nós e que em 1994, por necessidade da Congregação, voltou para Espanha com as suas irmãs.
Neste momento encontra-se numa paróquia missionária, no Paraguay. Lá recebe este jornal e vai escrevendo. Nesta altura de Natal chegou uma carta da qual, com a devida vénia, se transcreve o seguinte:
“Pelo jornal estou inteirada de todo o trabalho paroquial que cada vez á mais dinâmico nas suas actividades. Deus os abençoe em todas as iniciativas.
Mando lembranças para toda a comunidade paroquial. Faça-as chegar oportunamente em alguma missa de sábado e domingo. Tenho-os no coração e apresento-os ao Senhor. Por aqui vou entrando no trabalho pastoral. Estou a participar na organização da 1ª comunhão e confirmação. É tudo diferente, tudo mais sóbrio e pobre.
A nível de catequese trabalhamos na confirmação e tencionamos trabalhar na formação de catequistas.
A nossa Paróquia só tem pároco ao fim de semana, durante a semana não há missa, na comunidade das irmãs realizamos celebração da palavra. Há uma grande carência de padres em todo o país...!
Aqui fica. Para a Irmã Adela os nossos cumprimentos e os votos de apostolado profícuo.


* Julho de 1997

Catequese...
Para quê?

Vivemos, actualmente, num mundo muito agitado e muito ocupados. Quer na cidade, quer nas aldeias, o casal trabalha e é obrigado a deslocar-se, os filhos vão para a escola e para os tempos livres, e o tempo que sobra é pouco para fazer as tarefas indispensáveis do dia a dia.
O fim de semana é pequeno para as tarefas mais profundas da casa e, por isso, ainda mais pequeno para passear.
É mais ou menos assim a vida de toda a gente. A agitação é muita porque... não se pode parar.
Naturalmente que, nas preocupações dos pais e dos filhos, vai muita coisa... Infelizmente a catequese é das últimas coisas a passar no pensamento.
Parei e pensei no assunto.
Porque é que a Catequese é só mais uma opção?
Ouvi a resposta na voz de um jovem: «A Catequese aprofunda o conhecimento e o amor por Jesus. Por isso, é que começa enquanto as crianças são pequenas, despertando-lhes o interesse. Elas têm uma forte capacidade de amar e, ao mesmo tempo, de querer saber o porquê».
É assim; aprenderem a gostar de Jesus não só através do que os catequistas lhes ensinam, mas também através das suas perguntas, ao longo de 10 anos de catequese.
Claro que estes 10 anos de catequese, “só” fazem sentido para quem quer conhecer Jesus e aderir a Ele, caso contrário, a catequese é “chata”.
Felizmente que muita gente ainda tem tempo para aprofundar a fé em Cristo. Quanto mais se sabe mais se quer saber; quanto mais se conhece mais se ama!
Rosa Arieira

* Abril de 1999

Centro Paroquial da Abelheira

Finalmente a Luz no Fundo do Túnel... Celebrado protocolo de cedência do terreno...
O moroso e complicado processo de construção do Centro Paroquia da Abelheira, velha aspiração com mais de 20 anos, depois de inúmeros contratempos traduzidos em sucessivos avanços e recuos, está, finalmente, a encaminhar-se para a resolução definitiva. É bem caso para dizer que, depois de tanta escuridão, surge uma luz ao fundo do túnel.
Efectivamente, no dia 24 de Março, pelas 18 horas, e de forma um tanto inesperada, teve lugar, sem pompa mas com a circunstância e a discrição que o acto impunha, entre o Presidente de Câmara e o Pároco de Nossa Senhora de Fátima, a assinatura do protocolo de cedência do direito de superfície sobre o terreno onde será implantado o Centro Paroquial de Nossa Senhora de Fátima, na Abelheira.
Os espaços cedidos localizam-se na antiga Quinta do Meio, adquirida à família Espregueira Mendes pela firma Lima e Rodrigues, onde actualmente decorrem obras de infra-estrutura para construção de um bairro habitacional, e compreendem a capela de Jesus, Maria e José, Casa da Quinta com os respectivos anexos e terrenos de implantação.
Com é também do conhecimento de muitos leitores do Paróquia Nova, para esta localização, mas com uma área muito maior, chegou a ser divulgado um projecto e maquete de um Centro Paroquial, com dimensões e valências muito mais ambiciosas que poderiam vir a albergar as diferentes obras e instituições da Paróquia, actualmente disseminadas por vários edifícios e instalações. Porém, o atravessamento do terreno pela Via Entre-Santos e a posterior transacção operada entre a família Espregueira Mendes e a firma Lima e Rodrigues tornaram inviável a manutenção de um lote com as dimensões iniciais para a construção do Centro. Não obstante, foi possível à Câmara Municipal salvaguardar, nos terrenos localizados a Sul e Nascente da Via Entre-Santos, a casa da quinta e anexos, capela (muito ligados à memória da Abelheira) e terrenos de implantação. São estes os espaços cujo direito de superfície foi agora cedido à Paróquia de Nossa Senhora de Fátima. Isto significa que o novo projecto a elaborar terá de ser adaptado às estruturas já existentes e ao espaço disponível. Desta tarefa está incumbido o Arquitecto Faro Viana de quem se espera dentro de algum tempo um estudo pormenorizado das possibilidades que os espaços e os edifícios cedidos permitem, tendo em conta as novas funções a que foram destinados.
Apesar do terreno e espaços não consentirem a concretização de um projecto com a amplitude e a polivalência do inicial, pensamos que o aproveitamento que vai ser feito permitirá dotar a Paróquia de um conjunto de instalações e de infra- -estruturas que muito contribuirão para uma melhoria muito significativa da sua acção nomeadamente no campo assistencial, da formação e acompanhamento dos jovens e mesmo do culto.
Está pois de parabéns a Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, por mais este importante passo em direcção à realização da velha aspiração de um Centro Paroquial na Abelheira e através do Paróquia Nova desejamos expressar o nosso reconhecimento ao senhor Presidente da Câmara Municipal que, desde o início, revelou muita sensibilidade para este problema e manifestou empenhamento para resolvê-lo. O próximo passo será a transformação do protocolo em escritura pública, o que acontecerá, ao que julgamos, brevemente.
Daqui para a frente, novas responsabilidades se colocam aos paroquianos de Nossa Senhora de Fátima e a todos os que de uma forma ou de outra vão beneficiar da implantação desta importante estrutura sócio-religiosa, pois, até ser posta em pé, muitas energias, recursos, vontades e capacidades terão de ser mobilizadas, o que exigirá a colaboração de todos.
Albino Ramalho



* Janeiro de 2000

Novo Centro Paroquial

Encontra-se em fase de acabamento o projecto do Centro Paroquial a construir na Abelheira. Aguarda-se com certa ansiedade a conclusão para que se dê continuidade às respectivas aprovações e escrituras a fim de se concorrer a subsídios comunitários e darmos início à obra que há mais de 20 anos a população desta área da cidade tanto deseja.
A obra vai estar dimensionada para dois vectores: o paroquial e o social.
Quanto ao paroquial, prevê instalações polivalentes para a celebração litúrgica, conferências, encontros com aposentos para aproximadamente 800 lugares sentados, salas de catequese, sede de escutismo e serviços de apoio,...
Quanto ao social, está previsto que no edifício da antiga quinta “Espregueira Mendes” surjam novas instalações para o Berço e um serviço de dia integrado para os idosos.


* Abril de 2000

P.e José Tomás em festa

No dia 18 de Junho, o P.e José Tomás celebra as bodas de ouro sacerdotais. Neste ano jubilar, vamos alegrar-nos com o dom da sua vocação e da sua entrega à Ordem Carmelita e à Igreja, particularmente, nesta diocese de Viana do Castelo.
A comunidade dos seus irmãos carmelitas e um grupo de amigos do P.e Tomás já estão a elaborar o programa deste jubileu.


Um Reparo

Há casos que devem ser postos a nu para servir de exemplo do que não se deve fazer. Tornam-se a maior das vergonhas para quem os pratica, mas paciência...
No dia 13 do mês de Março, do ano em curso, quando, às 14.30 horas, foram abertas as portas do CECAN, pelas senhoras que habitualmente o fazem, para atender pessoas carenciadas, estavam encostadas à porta, no exterior, 6 cadeiras de jardim imundas e um sem número de objectos metidos em sacas plásticas que de útil nada tinham, mas era apenas lixo daquele que repugna olhar para ele. As pessoas que o fizeram deviam dar a cara para que se ficassem a conhecer, porque aquilo não passou de um acto de cobardia, um acto da maior baixeza para quem o cometeu. Os pobres só porque o são, merecem o nosso maior respeito, eles são pessoas dignas de toda a nossa atenção e devem ser acarinhados de forma a que não se sintam marginalizados.
Há, no entanto, alguma gente, e lamento que isso aconteça, que pensa o contrário. Também quero aqui deixar a minha maior repulsa a todos aqueles ou aquelas que para se verem livres do lixo que têm em casa o metem em sacos e o enviam para os Vicentinos, é o caso da roupa suja, rota e, por vezes, a cheirar mal.
Eu e quem trabalha desinteressadamente para os pobres pedimos que, respeitem os pobres e não lhes dêem aquilo que já não tem utilidade. Tratem-nos com dignidade e não como lixo. Eu quero pedir desculpa àquelas pessoas, e felizmente ainda é a maioria, que oferecem roupas ou mobílias, etc.. que são de verdadeira utilidade para as pessoas carenciadas. Para aquelas pessoas que se querem ver livres da imundície que os aflige, vou deixar-lhes aqui o número do telefone em que são atendidos para lhes fazerem a limpeza, ou antes, irem buscar o lixo a casa: 808200282. Liguem sem que seja necessário pagar e serão atendidos.
O CECAN/RD, o Centro Comunitário de Apoio ao Necessitado, Recolha e Distribuição é um serviço dos grupos, movimentos e instituições da Paróquia, feito por voluntários, a favor dos pobres. Respeitem os pobres e quem para eles generosamente trabalha.
Não se trata, por isso, de um serviço de limpeza, nem de uma lixeira.
Francisco Viana

* Maio de 2000

Vigília Pascal

A festa cristã mais importante do ano é a festa da Páscoa. Dura 50 dias. Desde a Vigília Pascal até ao Pentecostes.
Este ano, na Vigília Pascal da Paróquia de N.ª Sr.ª de Fátima foram baptizada 5 pessoas, uma delas adulta, e, como estava previsto no programa jubilar, a assembleia litúrgica, uma das melhores de sempre, e a assembleia da Igreja do Carmo saíram das respectivas igrejas em procissão, conforme o tempo permitiu, para se encontrarem numa só assembleia partilhando um bolo em andor que levou 444 ovos, sobre os quais estava colocada uma bela cruz da Ressureição, transportado por 4 homens da Abelheira.
O bolo foi religiosamente confeccionado por trabalhadores do Centro de Dia, Ozanan, Berço e Infantário, sob as orientações de Maribela Sobreiro Machado, enquanto o recinto e a champanhe foram da responsabilidade da Comunidade do Carmo.
Deste modo, houve uma saudação, muito ao gosto popular, dos 2000 anos, partilhando um bolo regado com champanhe, e, com a colaboração do conjunto “Absorção”, cantaram-se os parabéns e viveram-se ainda momentos de muito entusiasmo até à meia-noite.
Uma vigília para não esquecer. Pena foi o mau tempo que prejudicou alguns actos do programa.

* Setembro de 2000

Homenagem ao P.e Istel

A Paróquia de Glehn fez uma festa condigna de despedida ao Pastor Istel que foi pároco durante 23 anos, naquela Paróquia.
O P.e Istel granjeou muita simpatia nos 23 anos de paroquialidade, aliás como é seu timbre. Quando, por duas vezes, visitou a Paróquia de Nossa Senhora de Fátima a todos cativou.
No dia 10 de Setembro voltou a Glehn para uma homenagem que lhe quiseram prestar, crentes e não crentes, católicos e protestantes. De todas as comunidades sociais e de todas as idades, jovens e crianças, velhos e novos, pobres e ricos, autoridades civis e religiosas tiveram palavras de apreço, gestos de simpatia, no meio de muita emoção e num ambiente cheio de muito calor humano. O director deste jornal também se deslocou lá com mais duas pessoas a convite da Paróquia de Glehn e do P.e Istel.
O P.e Istel vai fazer serviço de capelania no Hospital de Neuss e trabalhar na Pastoral daquela cidade de S. Quirino, onde se encontram alguns amigos também da nossa comunidade paroquial.

Rolando a favor da Paz

Ligeiros, sobre duas rodas, rolando estrada fora, corpos ao vento, soltos em liberdade controlada pelo impulso das nossas sensações, partimos felizes para a jornada.
Éramos um grupo de meia centena de pessoas, de ambos os sexos, de idades compreendidas entre os 5 e os 70 anos.
Partimos imanados pelo espírito da iniciativa “Jornada da Paz” e, se o conhecimento entre o grupo facilitou a unidade, por sermos todos elementos da mesma comunidade paroquial, essa unidade saiu reforçada pela partilha em comum do mesmo ideal e empenho em favor da paz.
O percurso foi feito em ambiente de festa e alegria. Pelo caminho, da Paróquia a Lanheses, houve tempo e momentos para tudo:
* Saudar as pessoas que ao longo do percurso nos olhavam com admiração;
* Deixar a mensagem de paz escrita, que o vento levava para poder chegar a todos;
* Deixar no ar o eco da mensagem sonora, a reflexão sobre o tema, o apelo à paz;
* Paragens para refrescar e descansar, sim, porque as pernas de alguns não estavam treinadas para vencer o percurso.
Chegámos todos a Lanheses, cada um pelo fruto do seu esforço e pela ajuda, tão preciosa, daqueles que atentos aos mais novos lhes punham, nas subidas, uma mãozinha de fada nas costas, e atentos aos inexperientes lhes davam a sua ajuda na companhia discreta e na palavra amiga e experiente, “meta a mudança para a bicicleta ficar mais leve na subida”, “pedale devagar para não se cansar”, “vá lá mais um bocadinho, estamos quase no cimo da subida”, palavras de gente amiga, que fazem eco em nós e nos dão o estímulo necessário para vencer obstáculos, para continuar a caminhada e assim conseguirmos chegar; situação impensável para alguns se tivessem de fazer o percurso isoladamente.
Fomos em mensagem de paz e fizemos paz com todos. Foi agradável “perdermos” uma manhã de sábado para peregrinarmos por um ideal tantas vezes longínquo e distante dos nossos corações. Sim, porque a paz é harmonia, é primeiro que tudo sentirmo-nos bem com nós próprios, é sermos capazes de ser livres daquilo que nos torna mesquinhos, e quantas vezes nos falta essa harmonia interior, essa vontade de mudança.
Fizemos alguma coisa, pouca, mas com generosidade e com vontade de que o nosso gesto tenha reflexos em nós e nos outros. Vale a pena contribuir com a simplicidade de um gesto quando a vontade quer alcançar um valor que não tem limites, que incomensurável e que grita no mais íntimo de cada ser humano.
Paz não é ausência de guerra, não é bem-estar... é muito mais do que isso, é o pulsar da vida total em harmonia, nas pequenas e nas grandes coisas.
Donzília Rocha


* Novembro de 2000

D. Duarte Pio e um Livro

Em 25 de Novembro, Duarte Pio de Bragança, Herdeiro da Casa Real Portuguesa, esteve presente na Apresentação de um novo livro de António Manuel Couto Viana, editado pelo Centro Social Paroquial de N.ª Sr.ª de Fátima a favor do Berço de N.ª Sr.ª das Necessidades, Centro de Acolhimento Temporário de Crianças e Bebés Abandonados ou de Alto-Risco.
Ao acto presidiu a vereadora do pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Dra. Flora Silva. A apresentação da obra e do seu autor coube ao Dr. Alberto Antunes de Abreu, nosso particular amigo, também num gesto de solidariedade com a obra social da Paróquia de N.ª Sra. de Fátima.
O Centro Social Paroquial mais uma vez oferece à Comunidade um precioso contributo cultural, conjugando esforços e boas vontades de amigos em benefício da obra que gere, não só em relação às crianças abandonadas, mas também em relação aos idosos, vagos, deficientes e outras situações de carência.
Duarte Pio e António Manuel Couto Viana ficam ligados, deste modo, à obra dos que precisam.


D. Antonino Novo Bispo de Braga

Monsenhor Antonino Eugénio Fernandes Dias, ex-reitor do Seminário Diocesano, Pró-vigário Geral da Diocese, Vigário Episcopal para o Clero, tendo exercido outros cargos de grande responsabilidade pastoral e de pároco, durante 8 anos, na freguesia de St.ª Marta de Portuzelo, foi nomeado Bispo Auxiliar de Braga.
Monsenhor Antonino é natural de Monção, sobrinho do Cónego Dr. Álvaro Dias, antigo professor de Teologia e do padre Antonino Dias, seu padrinho, que foi pároco de Afife e capelão da Caridade, ambos falecidos. A mãe de Monsenhor Antonino, por sua vez, era sobrinha de 3 sacerdotes.
Será sagrado Bispo em 21 de Janeiro na Igreja de S. Domingos (Monserrate), junto do túmulo de Frei Bartolomeu dos Mártires.
Está de parabéns a Diocese e a sua terra natal por este dom de Deus para o bem de todos.
Bem haja.


* Novembro de 2000

Criança é Rima de Esperança das colunas dum Jornal a Livro

Em 1979, corria o Ano Internacional da Criança, António Manuel Couto Viana legendou, com 29 poesias, 29 fotografias “fortes” colhidas ao acaso de reportagens de guerras, campos de concentração, situações de miséria extrema em que as vítimas eram, paradoxalmente, esses seres frágeis que Deus colocou ao nosso cuidado e que são as crianças. Vivia-se uma situação de slump internacional: depois da crise de meados da década de 70 que, em Portugal, agravou todo o andamento do P.R.E.C., dava-se agora o segundo choque petrolífero. Os problemas agravavam-se, também a nível internacional, com a guerra do Camboja e as guerras civis em África que parece que nasciam de geração espontânea aqui e além, mas eram fomentadas pela crise das indústrias de armamentos e os conflitos da Guerra Fria...
Estes 29 poemas, curtos, de construção ecfrástica, eram poemas de denúncia. A curta extensão de poesias deste tipo, que parecem funcionar como palavras de ordem, permite um silêncio reflexivo. Não é o caso aqui, onde não há um verso que se possa degradar em slogan. Os 29 poemas são 29 gritos que se calam, de repente, como os gritos e nos deixam parados de pasmo e receio. Por isso, a sua linguagem é directa, de descodificação imediata, tirada do vocabulário do dia a dia. A sintaxe é também linear, com predomínio da parataxe. A muitas frases falta o desvio semântico ou mesmo gramatical; noutras a linguagem é quase puramente denotativa. Como denúncias feitas ao tribunal do bom senso e dos bons sentimentos da humanidade, são para serem entendidas por todos os elementos sensatos, bem formados, “de boa vontade” do universo humano. Utiliza-se até o anexim popular: “Trabalho de menino é pouco // Mas quem o perde é louco”, e clichés habituais, como: “coroa de espinhos”, “pássaros engaiolados” – clamor no deserto de conhecida origem bíblica1 , “fome / De pão” de ressonância bíblica também2 , “dormem em paz”, “aqui jaz”, “mundo melhor”.
Estes gritos denunciam a prisão e opressão de crianças, a pobreza (que é identificada com a morte), a fome, a guerra com os bombardeamentos, os refugiados a monte e os campos de concentração, o ensino de valores errados. Os processos literários usados são, dum modo geral, os intensificadores: a repetição para efeitos de reforço (como em “chorar, chorar, chorar”); o trocadilho para acentuar uma antífrase chocante (uma arma chamada de “brinquedo para brincar”).
As metáforas não são só no texto porque também provêm da vida, onde o acto de escrita as vai recuperar: a arma como brinquedo, as balas como peças de colecção, a boneca mutilada que é reversível com a menina latino-americana que brinca com ela. Mas também o é o par de meninos pisoteando sucata. Estas metáforas foram-lhe fornecidas já feitas pela vida. Mas outras as construiu ele com os ingredientes que a vida lhe deu, como o grupo de rapazes a jogar futebol na rua do bairro que o poeta deseja que chutem o mundo velho.
Com efeito, nem todos estes 29 poemas são gritos. E nem todos os gritos são de desespero. Couto Viana hipostasia nas crianças toda a esperança que lhe resta na vida. A criança é o futuro: o menino da maçã com que a série termina “chama-se Amanhã”; a criança é “nome / De futuro”. Mas não só de futuro: a criança é, no dizer de António Manuel Couto Viana, “nome / De futuro e de flor”, de vida, de beleza, de alegria, de tudo o que uma flor pode significar ou sugerir. “Na imagem da criança / A vida vibra em paz e continua”, a criança é “bandeira de paz”, “lê a vida com um riso nos lábios” pinta o mundo “de alegria”, porque tem a “pureza da inocência”. E António Manuel Couto Viana que, desde os tempos marcelistas, vem vivendo ansioso com o destino da Pátria, não perde o ensejo duma aula de Geografia para colocar nas crianças a esperança de recuperação do “espírito, a graça / Da alma da Pátria”.
Por isso, Couto Viana começa a série com um poema de esperança que, como poeta, descobre ser o eco de criança. Uma criança é “luz [...] em qualquer lado / Para ser sol”. As armas, destinadas à guerra, são a negação ontológica das crianças, ingénuas por natureza. Com elas os adultos destroem, e uma criança (de)formada por eles, “constrói o ódio, o medo / Para um mundo pior”.
Estivemos perante um belo conjunto poético. Mas iria morrer numa hemeroteca gerida por um rapaz cheio de zelo e carências orçamentais que iria impedir a consulta dos jornais, que só podem consultar-se em microfilmes e “não foi disponibilizada verba para microfilmar”. E assim morreriam de humidade ou pó numa prateleira de biblioteca pública. Mas houve uma madalena portadora de unguentos que intercedeu pela ressurreição dos poemas e os colocou em reprodução fototostática nas mãos de Couto Viana. Por isso com muita justiça a reedição3 foi dedicada a Fernando de Passos. Para ela, todos os poemas foram revistos, alguns modificados, um totalmente substituído e acrescentado um longo poema inicial intitulado “Primeiras palavras”.
Este poema é simultaneamente um sumário da colectânea e sua actualização. Faz o elenco dos problemas que são tema das poesias reeditadas – a guerra, a fome, a inversão de valores, o trabalho (concretamente adjungido aos correlativos castigos e medos); reposiciona problemas, como o da recusa da infância e a discriminação, que já se encontravam implícitos na publicação primeira; e acrescenta duas outras formas de sofrimento e exploração das crianças que surgiram depois e não obstante este Ano Internacional da Criança, ou das quais só depois dele se tomou consciência da sua presença e enormidade: a droga e a exploração sexual (p. 9-12). Nestas circunstâncias, a infância aparece como se estivesse em valeta de que só a poesia a pode salvar (p. 11).
O poeta reassume-se, assim, aos 77 anos de idade como um demiurgo, que condena os erros e aponta normas e directrizes, e já se não limita ao lamento pelo mal da Pátria como vinha fazendo desde o fim da década de 60. Por outro lado, coerente com o trajecto poético até aqui seguido, reassume o tom didáctico, que lhe vinha duma orientação normativa e serve-se do parêntese, tanto para este efeito como para o da dramatização do poema, através da inserção dum aparte que transforma o leitor em espectador cúmplice.
De resto, todos os textos foram mantidos, com apenas a substituição de alguns “para” por “pra”, com o que a linguagem ganhou em ligeireza e eufonia ao aproximar-se da elocução popular. O ritmo é, portanto, o prosaico, com frases que constituem versos com o respectivo grafo rítmico (tenham elas 8 ou 12 sílabas como os alexandrinos e com a respectiva acentuação, sejam hendecassílabos, redondilhas, ou sejam quebrados de qualquer destas unidades maiores). Uma novidade é a utilização do eco como rima, partindo-se o verso por vezes entre o modificador e o verbo, o que, além de introduzir uma novidade dinâmica, por contrariar o ritmo da prosódia, permite valorizar a sonoridade dos actos de fala, tantas vezes reforçados por aliterações que reforçam termos como “vida” em “a vida vibra” (p. 34) ou exprimem foneticamente a dureza do trabalho infantil no segundo e duro verso da quadra: “o povo que o diz com clara razão” (p. 60).
O único poema novo é o da criança com os animais (p. 55). Substitui um texto menos bem conseguido que nem era de Couto Viana, e enriquece a colectânea, por num simples dístico constituído por um hendecassílabo e um quebrado de quebrado de hendecassílabo e com apenas um verbo – “cresce” –, exprimir a convicção de que uma criança que gosta de animais é mais feliz (uma criança é um ser humano a crescer), chega a adulto com menos dificuldades (tem companhia, tem afecto, dá afecto), será melhor adulto – porque cresceu a amar seres mais indefesos, a protegê-los a ser por eles afagada. Couto Viana é um mestre da síntese ao ponto de a construir em texto rimado, proeza que só consegue quem domina com muita segurança a difícil Língua Portuguesa.
Alberto A. Abreu
1 Is. 40, 3; Mt. 3, 3 e par.
2 Dt. 8, 3a; Mt. 4, 4b e par.
3 Viana 2000c.


* Janeiro de 2001

Festa de Natal
Centro de Dia de N.ª Sr.ª de Fátima

Pelo segundo ano consecutivo, realizou-se no Centro Paulo VI, em Darque, a habitual festa natalícia desta valência. E constou das seguintes iniciativas:
* Celebração Eucarística, presidida pelo Bispo da Diocese, D. José Augusto Pedreira (que disponibilizou um pouco do seu preenchido tempo para proferir umas palavras reconfortantes às pessoas da terceira idade), e foi concelebrada pelo presidente da instituição, o senhor Padre Artur Coutinho, sendo animada pelo coro dos utentes do Centro de Dia.
No fim da concelebração o Sr. Padre Artur Coutinho agradeceu a disponibilidade do Sr. Bispo. E falou para os utentes, dissertando à cerca da melhoria das respostas sociais do Centro Social, quer em ordem à infância quer em ordem aos idosos do Centro de Dia. Para o efeito conta já com um sociólogo, Dr. José Calçada, e espera-se, no futuro, a admissão de um psicólogo e de um animador social.
O pároco de Nossa Senhora de Fátima deu ainda conta aos presentes do novo projecto «Idoso, 24 Horas». Este projecto, apresentado pelo Centro Social, pretende prestar todos os cuidados domiciliários aos utentes que vivam sós nos seus lares, durante as 24 horas (limpeza da casa, tratamento de roupas, higiene pessoal, distribuição de refeições e assistência médica e medicamentosa aos utentes). Estas são algumas das tarefas que o projecto abrange, mas devido aos seus avultados custos, só será possível com a parceria da Segurança Social e do Ministério da Saúde.
* No almoço, em que as pessoas aproveitaram para aconchegar o estômago e para manter uma agradável cavaqueira, o Senhor Padre Coutinho agradeceu a colaboração dos voluntários, oferecendo-lhes uma singela lembrança.
* O Programa Cultural: os vários movimentos da Paróquia solidarizaram-se com os idosos, proporcionando-lhes momentos de alegria, cantando, dançando e fazendo uma representação teatral. Também não faltou o «Pai Natal» que distribuiu uma lembrança doce pelos presentes. Este capítulo cultural foi concluído com uma representação musical do nascimento de Jesus pelos utentes do Centro de Dia.
* Depois das pessoas cantarem, dançarem, representarem e aplaudirem nada melhor do que retemperar energias com um lanche, concluindo-se assim a Festa de Natal.
Só nos resta agradecer à direcção, aos trabalhadores, aos voluntários e aos movimentos e valências os momentos agradáveis proporcionados a todos quantos estiveram presentes.
António Gonçalves


* Março de 2001

Idosos no Cortejo Carnavalesco

Pela primeira vez o Centro de Dia de Nossa Senhora de Fátima foi convidado pela Câmara Municipal a participar no Cortejo Carnavalesco.
A ideia foi recebida com agrado pelos responsáveis e com entusiasmo pelos utentes do Centro de Dia.
Desde a primeira hora utentes do Centro de Dia se ofereceram para participar no cortejo.
Os dias que se seguiram foram diferentes, vividos com mais entusiasmo, acompanhando a preparação das personagens do “Big Brother” e/ou do “Big Broncas” que cada um iria viver.
Chegados ao grande dia, 27 de Fevereiro, a alegria e o entusiasmo eram grandes, apesar do tempo estar chuvoso.
O Cortejo correu da melhor maneira, não fora a chuva torrencial e o granizo que ofuscaram a festa, mas não o entusiasmo e a alegria dos utentes do Centro de Dia.


* Outubro de 2001

Centro de Dia celebra festas importantes

No dia 26 de Setembro, os utentes do Centro de Dia do Centro Social e Paroquial de N.ª Sr.ª de Fátima participaram numa desfolhada, em Mazarefes. Não faltaram os cantares e brincadeiras típicas, a ansiedade de encontrar a espiga vermelha, as quadras populares alusivas ao tema,...
Poesia? E se fosse? Afinal “o poeta não faz senão ver melhor o que escapa aos olhares distraídos ou cegos dos outros homens”.
No dia 2 de Outubro celebrou-se, no Centro de Dia, o Dia do Idoso. Houve muita animação, entusiasmo e alegria. Dançou-se o malhão, cantaram-se os parabéns, cortou-se o bolo e recebeu-se uma pequena prenda, com o objectivode registar o acontecimento.
No dia 16 de Outubro, Dia da Alimentação, a equipa técnica não podia deixar passar esta data em branco e do programa do evento constou a decoração do Centro e uma pequena palestra alusiva ao tema em questão.
Também se realizaram as comemorações dos aniversários dos idosos, referentes ao mês em curso.
Mas os anos parecem não se compadecer com os cenários e com os actores sociais, particularmente quando se deparam com uma alta montanha de projectos a somar às “Folhas Caídas da Memória”. Há, pois, que redefinir decisões e fazer do futuro o passado realizável...
Nisto cogitava eu enquanto comemorava e reinava...


* Fevereiro de 2002

125º Aniversário do Lar de Santa Teresa

O Lar de Santa Teresa, instituição aberta desde 1877 com o nome de Asilo das Meninas Órfãs e Desamparadas, está a celebrar os 125 anos da sua actividade. Nesse sentido promovem um vasto programa para as celebrações jubilares, ao longo de 4 meses. No dia 25 de Janeiro, em sessão solene, presidida pelo Secretário de Estado da Solidariedade e Segurança Social, Simões de Almeida, deram-se por abertas as referidas comemorações de que constam: o Terceiro Encontro de Ex-educadores, em 23 de Fevereiro de 2002; Actividades desportivas, em 23 de Março de 2002; Actividades Culturais, de 20 a 27 de Abril. O encerramento está previsto no Teatro Sá de Miranda, no dia 24 de Maio.
A Direcção do Lar, à qual preside Armando Soares Pereira, está de parabéns e estão do mesmo modo de parabéns todos os que com ele fazem parte dos Corpos Sociais, toda a cidade e toda a região, porque esta Instituição solidária é resposta social e eficaz para muitos dos nossos problemas.


* Junho de 2002

Ralf Roeb

Neto dum austríaco, nasceu a 26 de Junho de 1963 em Neuss. Trabalhou na sua Paróquia de Santa Maria de Neuss sobretudo com a juventude. Sempre teve no pensamento ser padre e seus pais sempre sonharam com um filho padre, no entanto, a sua maneira de ser parecia-lhe não corresponder a tais anseios.
Estudou. Foi militar. Trabalhou 13 anos num Banco, na área da economia, onde se realizou e subiu nos escalões da profissão, no âmbito da formação. Aperfeiçoou os seus conhecimentos tirando um curso de técnico de contabilidade. Apesar de estar contente com a sua actividade profissional, ainda tinha tempo livre suficiente para se dedicar ao trabalho na sua comunidade paroquial, nomeadamente no escutismo, no acolitado juvenil e, dum modo geral, entre a juventude pelo que é notária a influência de Ralf entre os jovens, como se viu na sua ordenação de diácono, em 26 de Maio. Ralf dedicava-se ainda, seus tempos livres, a outras actividades culturais como música, dança, debates (sendo importantes os que realizou com as Testemunhas de Jeová), desporto, onde foi árbitro de futebol, e também actividades políticas. Fazia parte da comissão organizadora das Festas da Cidade de Neuss.
Um dia decidiu abandonar o Banco e seguir o que há muito sentia, ser padre, e não pela confiança nele próprio ou nas suas capacidades, mas pela confiança em Cristo que o chamava, pois Cristo também se fez homem.
Comunicou a sua decisão à família, numa tomada de café, e mudou de profissão. Foi estudar Teologia em Bona e em Roma. Fundou uma Associação do Cardeal Frins, filho de Neuss e activo participante no Concílio Vaticano II, com o objectivo de conservar vivo o espírito do Cardeal.
Ralf Roeb veio a Portugal em 1997. Visitou Fátima, Porto, Viana e Santiago de Compostela. Conserva boas recordações de Portugal e convidou amigos para a sua ordenação de diácono, ocorrida em Neuss, com mais 4 colegas, no dia 26 do corrente mês, pelo bispo auxiliar de Colónia, Maufred Mesel.
Será ordenado presbítero em Junho de 2003.


Hermann Drath

Hermann Drath, o grande amigo da Paróquia de N.ª Sr.ª de Fátima, celebrou em 26 de Maio o seu 79º aniversário de nascimento e o Director deste jornal esteve presente, em Rubelrath. Hermann participou na 2ª Guerra Mundial, esteve preso pelos Russos perto de Berlim.
Teve uma firma de artefactos para militares, com 50 trabalhadores.
Fez parte do Governo Regional de Dusseldorf no sector dos funcionários públicos. Foi vice-presidente da Câmara de Liedeberg, juiz conselheiro no Tribunal de Dusseldorf e casou em 1950 com Kathi Thissen, Educadora de Infância em Neuss e natural de Aldonoven.


Honra e Mérito

Hoje “Honra e Mérito” traz à estampa a figura de um jovem que frequentou as nossas catequeses e participou com empenho e responsabilidade em acções paroquiais.
Trata-se de Jorge Nuno de Sá, neto de Noémia Fernandes da Costa que em “Um de cada vez” abordámos no mês de abril e só por lapso não dissemos que Noémia, se fosse viva, sentiria o orgulho de qualquer avó que vê um neto ser o mais novo deputado portugês.
Foi a 8 de Abril que Jorge Nuno tomou posse como deputado da nação, apenas com 24 anos de idade.
Parabéns ao Jorge Nuno, parabéns aos jovens de Viana que podem sentir orgulho por terem um colega, lá no centro do poder, que melhor poderá usar uma linguagem política mais próxima da juventude.
“Paróquia Nova” completa com nota de mérito aquilo que, há pouco tempo, dizia da sua avó, e deseja que Jorge Nuno, com a sua generosidade e disponibilidade para os outros, honre aquela que ele muito amava.


“Capitães de Abril” festejam bodas de prata

A Cooperativa de Habitação Económica “Capitães de Abril” festejou,no passado dia 14 de Setembro, 25 anos de existência. O centro dos festejos foi o núcleo de S. Vicente, mas a acção da Cooperativa estende-se ao núcleo da Abelheira e de S. Marta de Portuzelo.
Para assinalar a data, a direcção elaborou um interessante programa de actividades que preencheram todo o dia e ainda se prolongaram noite dentro.
Após a recepção às entidades –Capitães de Abril, Câmara Municipal, Governador Civil, Pároco da freguesia, Estaleiros Navais e outros convidados – seguiu-se o descerramento de uma placa comemorativa, visita às instalações e um passeio de observação pela área habitacional.
A direcção convidou todos os cooperantes – e muitos que responderam ao convite – para um almoço-convívio num restaurante de S. Marta de Portuzelo. Na pessoa do “capitão de Abril”, actual Tenente-Coronel Vasco Lourenço que se deslocou expressamente a Viana do Castelo para se associar à celebração, foi relembrado o espírito de pioneirismo despertado pela revolução e, para assinalar o acontecimento, foi oferecida uma medalha comemorativa à Associação 25 de Abril. A medalha foi desenhada por um dos cooperantes.
À noite a festa continuou nas instalações da Cooperativa e no ringue de patinagem: música, danças e cantares, e ameno convívio ao ritmo dos assadores de sardinha bem fresca, de feveras e costoletas com as bebidas adequadas.
O tempo não colaborou muito, mas não foi tão agreste que fizesse esmorecer os ânimos.
A Cooperativa Capitães de Abril poderá não ser um modelo de construção requintada; nem o poderia ser dadas as características cooperativas. Parece, porém, que pode ser apontada como modelo na largueza dos espaços públicos, no bom estado de conservação e asseio desses espaços ajardinados e áreas de lazer e de desporto.


* Dezembro de 2002

Campanha de Natal a Favor do Berço

Com o aproximar do Natal há todo um ambiente de festa com iluminações, músicas, encenações, festinhas nas instituições para as crianças, para os idosos, ceias de Natal para os amigo... Presépios... e o mais importante é que o Natal é festa do AMOR. É festa da Fraternidade. A vida cristã é pessoal e comunitária, pólos da corrente dinâmica do amor e da comunhão. Cria em nós atitudes interiores de tolerância, de aceitação positiva das diferenças porque o nosso Deus é rico em diferenças.
Este vínculo amoroso leva-nos a viver intensamente a festa natalícia e a participar na comunidade que nos apoia, nos ajuda a viver a fé cristã, dando-nos oportunidade de comunhão e partilha material e espiritual.
A Obra Social de N.ª Sr.ª de Fátima precisa da ajuda de todos. O Natal é ocasião propícia para partilhar. As crianças do Berço e os indigentes que todos os dias batem à porta a pedir alimentação, banho e roupa, criam-nos situações embaraçosas. Colabore connosco. Faça a sua partilha a favor desta gente frágil da comunidade... para podermos acolher bem... e ter sempre resposta comunitária aos problemas dos outros.
O Berço de N.ª Sr.ª das Necessidades é obra social que merece um apoio especial porque é um centro de acolhimento temporário de bebés e crianças abandonadas e/ou de alto-risco que acolhe temporariamente as crianças privadas do seu meio familiar normal, até ao equilíbrio da sua situação, adopção ou tutela.
Tem, para o efeito, um quadro de pessoal fixo e de voluntariado interagindo com organismos públicos ou privados competentes, e oferece às crianças:
* Ambiente de afecto e segurança;
* Alimentação racional e equilibrada;
* Acompanhamento na saúde;
* Protecção nos perigos;
* Oportunidades de actividades, sono e repouso;
* Desenvolvimento integral como pessoa social e ser inteligente, sujeito a direitos e obrigações.

Como se pode ajudar esta obra?

Através da liga dos Amigos, com pagamento de comparticipações mensais, ou anuais, ou de donativos entregues eventualmente e de prestação de serviços relevantes.
Pode ainda oferecer o leite, as vacinas, as fraldas, os remédios, mensal ou anualmente.
Dirija-se à Instituição e poderá descobrir como poderá ajudar, de forma mais permanente, as crianças sem família...

Paróquia de Nossa Senhora de Fátima
Contribuinte n.º 501 171 762

4900 Viana do Castelo





Catequista amigo (a):

Gostava que esta carta, que te escrevo, tivesse já seguido pelo correio. Não é porque a considere importante, mas pela sua oportunidade e pelo seu significado.
Gostava de passar o Natal contigo, mas não é óbvio o meu desejo. Tão pouco nos encontramos e que, nos momentos de Natal, como passo com os meus familiares, gostava também de os passar com todos aqueles que vivem a família paroquial.
É costume ir à Cadeia na noite de Natal. Espero poder fazê-lo este ano, porque me parece importante. Gostava, pelo menos, de sentir o teu calor espiritual por um envolvimento muito mais participativo nas missas da comunidade: ao menos, poderei sentir essa alegria no dia de Natal!
Voltando atrás, pois estou-me a afastar um pouco do meu propósito, penso em todo o trabalho realizado até esta data e penso no trabalho que ficou por fazer! Penso no trabalho que temos de desenvolver para que a vida floresça cada vez mais nesta comunidade, sobretudo, a partir da catequese. Penso em todos aqueles que, comigo, tentam fazer uma comunidade viva e arejada, a palpitar de fé e de caridade.
NESTE NATAL, QUERO AGRADECER AO MENINO A PRENDA QUE VÓS SOIS AO MEU LADO NESTE TRABALHO ÁRDUO E COMPLICADO, CHEIO DE VITÓRIAS E DE FRACASSOS, MAS SEMPRE COM MUITA FÉ E MUITO AMOR.
Rezo por ti. Deus abençoe o teu trabalho! Deus está sempre ao lado de quem generosamente se entrega aos outros, comunicando esperança.
Desculpa, mais uma vez, fugia por outro lado, quando, afinal, não posso neste papel dizer tudo o que queria sobre a fé que nos anima.
É NATAL. É altura de todos nos juntarmos como catequistas desta família paroquial. Já anunciei o dia e, vinha de novo, lembrar-te o dia 2 de Janeiro, num sábado, das 15 às 17 horas , no Centro Social, à Rua da Bandeira, n.º 639. Toma nota. Faz por não faltares. Renuncia a alguma coisa para que sintas mais felicidade neste encontro.
É preciso trocar impressões sobre as crianças que Deus nos deu, é preciso comungar das dificuldades e dos progressos, é preciso corrigir, planificar, pois uma segunda etapa vai começar, no dia 9, e é preciso começá-la bem.
Ajuda-me a ser generoso e marca presença, porque Cristo precisa de ti.
Se vai a tempo, aceita que, desta maneira tão simples, deseje a ti e aos teus familiares um Natal Santo e um Ano Novo cheio dos melhores êxitos espirituais e temporais.
Abraça-te o teu amigo e Pároco.

22/12/1987

( P.e Artur Coutinho)
Paróquia de Nossa Senhora de Fátima
Contribuinte n.º 501 171 762
Rua da Bandeira, 635-639
4900 VIANA DO CASTELO

Tel.:058 823029




Ex.mo(a) Senhor(a) :


Com os nossos cumprimentos, venho, por este meio, comunicar-lhe que era conveniente lembrar ao seu educando(a) a necessidade de se preparar convenientemente para o Crisma.
Para além do Crisma, será uma oportunidade que terá de se ir actualizando em matéria religiosa, acompanhando os outros para um melhor crescimento harmonioso, uma formação integral mais autêntica.
Nós temos um grupo ao domingo, no 3º ano do Crisma, e vamos ter um ao sábado e outro à quinta-feira, às 18,30 horas.
Também aproveito a oportunidade para lembrar que o Sacramento do Crisma é um dos Sacramentos de iniciação com o Baptismo e a Eucaristia.
É por isso que, agora, para se ser padrinho ou madrinha de baptismo é preciso ser-se crismado. Alguns aborrecimentos já surgiram para aqueles que, querendo exercer essa função, não puderam. Convém como pai / mãe evitar que, no futuro, aconteça uma situação incómoda tanto para o(a) jovem, como para o pároco, como também para as famílias ou amigos.
Tenho presente que a educação cristã foi também um compromisso assumido pelos pais na ocasião do baptismo.
Esperando a melhor atenção de V. Ex.cia, se subscreve, o seu pároco e amigo.


04/10/1989


(P.e Artur Coutinho)




P.S. No próximo dia 14, sábado, às 17 h no salão paroquial, à Rua da Bandeira, n.º 639, haverá uma reunião para o seu educando(a).







Paróquia de Nossa Senhora de Fátima
Contribuinte n.º 501 171 762
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Jovem amigo(a):

Se me permites, irei entrar em contacto contigo, já que muitas vezes não nos encontramos como devíamos, isto é, frente a frente, dialogando sobre os problemas que nos afectam mutuamente.
Acabou um ano escolar, começam exames e férias.
Para os jovens trabalhadores as férias a que têm direito serão mais diversificadas, sobretudo no tempo.
Isto de férias merece um pouco de atenção. Há que fazer balanço à vida. É necessário parar e reflectir.
Quem trabalha tem o direito e o dever de descansar, de repousar.
Ora, as férias são precisamente para parar. Isto não quer dizer que não se vá fazer nada... Repousar é encontrar-se; é distrair-se dos afazeres habituais para se encontrar com a natureza, as montanhas, as florestas e o mar.
Este encontro exige um outro trabalho, exige que procuremos nas coisas a face do Criador, exige portanto, predisposição para tal. Este esforço humano à procura de algo que eleve o espírito é um bom trabalho para o tempo de férias.
É uma boa ocasião para nos dispormos ao serviço do irmão mais velho, do irmão doente ou deficiente, do irmão drogado, do irmão afastado da fé, como consequência deste encontro no repouso justo, fruto dum dever cumprido.
Este tempo é bom para partilhares a fé com os outros, para te recreares e te reconstruíres das energias gastas.
No outro tempo, muitas vezes deixamo-nos absorver pelo trabalho e pecamos até quando, ao fim de semana, nos esquecemos de repousar e de nos darmos aos outro como devíamos.
O tempo de férias deve ser preenchido com um conteúdo novo, aquele conteúdo que te faz homem.
Quem sou eu para censurar, condenar ou ajuizar projectos de férias que tu já tenhas?
Deixa-me apenas partilhar contigo esta minha fé e dizer-te baixinho ao ouvido:
Afasta de ti o ócio, que é o maior dos vícios, e procura saber distrair-te, porque nem todas as distracções são dignas duma pessoa e muito menos dum jovem como tu.
Dedica tempo à família, ao teus pais, irmãos e outros, eles precisam do teu calor e do teu sorriso. O teu estilo de vida, a tua juventude, a tua coragem têm de criar um equilíbrio entre a família e o mundo.
Se sentes necessidade de mudar...
Se sentes que era necessário trabalhar por um mundo novo mais parecido contigo...
Se quiseres conversar comigo sobre o modo como pôr isto em prática, estou às ordens. Aparece cá pelas 14 horas, excepto aos sábados e domingos.
Desta vez ficamos por aqui.
Procura estar vigilante e viver uma fé que valha a pena...
Aceita um abraço em Cristo - Jovem, do amigo.

25/06/1990

( P.e Artur Coutinho)


P.S. : Afinal ficou para o fim um projecto para férias.
Podes participar...



CAMINHADA

* Dia 21 de Julho, às 7h00: uma caminhada a um santuário mariano, Nossa Senhora do Corporal em S. Salvador.

A caminho pelas diversas terras ( Meadela, Sta. Marta, Serreleis, Cardielos, Nogueira, S. Salvador) juntar-se-ão a nós outros jovens dessas terras.

Vamos organizar esta caminhada?
Aparece à reunião que para efeito fazemos no dia 7, pelas 14.00 horas, no Salão Paroquial, e vamos lançar mãos à obra.
Se não concordares aparece para dares sugestões.
Esta acção é para tidas a idades superiores a 12 anos.



CAMPO DE FÉRIAS

* Do dia 11 ao dia 14 de Agosto, na Serra d’Arga: campo de férias para adolescentes dos 12 aos 15 anos. É necessário fazer a inscrição até ao dia 7 de Julho, no cartório.

No dia 14 de Julho estará afixado o programa do Campo, onde constam actividades culturais e recreativas: Campismo, Montanhismo, Pesquisas, Entrevistas, Levantamentos topográficos, Recolhas de Usos e Costumes.

O campo de férias custará 1.250$00 e no acto da inscrição pagarás 500$00. O preço inclui alimentação e viagem.
Fala com os teus pais. Mostra-lhes esta carta e pede-lhes para participares. Preenche o boletim ao lado e inscreve-te a tempo porque podem esgotar-se os lugares.





BOLETIM DE INSCRIÇÃO


Eu _____________________________________________________ autorizo que ____________________________________________ morador(a) em ___________
________________________________________, nascido(a) _____/____/_______, com o telefone n.º __________________, participe no Campo de Férias da Paróquia e remeto 500$00 para pagamento da inscrição.

Assinatura

____________________________________________



































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Amigo(a) Vicentino(a):

Chamo-lhe vicentino(a) porque quem contribui regularmente com quota para a acção vicentina, na paróquia, é também vicentino(a). Embora não possa participar directamente numa obra organizada de carácter sócio-caritativo, participa indirectamente para que não falte o aspecto financeiro.
Daí o(a) senhor(a) estar de parabéns e me permitir que o(a) trate por vicentino(a).
Como sabe, testemunhar a fé em obras, através de uma acção pessoal veiculada pela visita em espírito de Justiça e Caridade, é um dos objectivos primordiais do vicentinismo.
A Conferência foi fundada, nesta paróquia, em 1978. A primeira fundação que fiz. De lá para cá, com altos e baixos, com alegrias e tristezas, mas com uma esperança enorme e uma fé cada vez maior, tem-se desenvolvido este espírito.
Para além do que é comezinho ou mais trivial, esta Conferência tem apostado sempre em grandes obras: conservação e restauro de casas de pobres e a fundação do Ozanan-Centro de Juventude, com espaço para ocupação de tempos livres para jovens e crianças e ainda um restaurante social.
Hoje, preside à Conferência Vicentina a Sra. D. Rosa Parente Amado e, com ela, um grupo de jovens vicentinos, além de outras dedicadas pessoas.
No entanto, a acção vicentina só pode vingar se tiver como centro a “Eucaristia”, a Santa Missa, pelo menos, em dia de Domingo.
Celebrando-se em 27 de Setembro o dia de S. Vicente de Paulo, venho lembrar a necessidade que existe na participação de todos quantos procuram e se esforçam por viver o espírito de S. Vicente de Paulo e de Frederico Ozanan.
Nesse dia, às 18h15, era bom que toda a família vicentina se concentrasse, na Igreja, à volta da mesa eucarística em honra de S. Vicente de Paulo, sufragando as almas de todos os que, de algum modo, foram beneficiados pela Conferência Vicentina, de todos os que ajudaram os pobres, benfeitores e contribuintes...
Creia amigo(a) que a sua presença na Eucaristia desse dia é também um sinal do amor que o(a) leva à partilha e à comunhão nos ideais cristãos animados por Ozanan e S. Vicente de Paulo.
Espero vê-lo(a), nesse dia, com todos os vicentinos, a celebrar a fé pela qual nos afirmamos como vicentinos e amigos dos pobres.
Aproveito a oportunidade para informar que no Domingo seguinte, dia 30, haverá um almoço-convívio no Ozanan, às 13h00, e as inscrições estão abertas.
Aceite um abraço do pároco e amigo.

11/09/1990

(P.e Artur Coutinho)
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Catequista amigo(a):

Não sendo Natal nem Páscoa... resolvi, contudo, escrever-te para colmatar, em parte, faltas à reunião geral de catequistas ou até às reuniões de preparação semanal.

Continua a ser preocupação:
1. A assiduidade às preparações semanais das sessões de catequese. Isso não só é útil como encontro de unidade no espírito e na acção, como também na descoberta de métodos mais úteis para transmitir a mensagem e ajudar a imprimir, naturalmente, uma dinâmica criadora sempre nova e diferente, ano após ano.

2. As faltas à catequese de crianças cujos pais nunca foram contactados pelos catequistas, ainda que pelo telefone.
Era bom que houvesse, ao longo do ano, sempre esta relação criança-catequista-pais, de tal modo que as crianças sentissem que a catequese semanal era algo que compromete, por Jesus, a comunidade e que não se reduz àquela hora, mas a todas as horas da semana, porque até o catequista pensa nelas, para além dos pais, fora daquela hora.
Se, por este trabalho, o catequista tivesse de fazer despesa, eu sei lá... em telefone ou em deslocações devia apresentar as suas despesas à Comissão Fabriqueira para que esta as cobrisse. É um serviço de comunidade para comunidade.

3. O deixar as salas sem papéis no chão, os quadros pretos limpos, as janelas fechadas e as luzes apagadas.

4. O Dia do Pai (19 de Março / Dia de S. José), será celebrado, a nível da catequese, no dia 17 do corrente mês, na missa das 9.30h. Há que animar as crianças e os pais. Cada catequista poderia dar essa informação por escrito (mesmo à mão) a cada criança, para levar para casa e mostrar aos pais. É uma sugestão. Mas pode haver outra.

5. No dia 24 de Março é o dia da Comunhão Pascal, na missa das 9,30 horas.
a) No sábado antes (dia 23), há uma celebração penitencial com confissões que começará às 15 horas e que será por grupos de classes distribuídos por 6 salas. Pelas 15,45 h seguir-se-ão as confissões na igreja. Este trabalho supõe que os catequistas das respectivas classes vão juntar-se para preparar a celebração da palavra e, depois, vão assistir e acompanhar as crianças nas confissões.

b) Para as crianças da Pré, 1ª e 2ª classes, que não têm confissões, aconselha-se que, por classes, se juntassem nesse dia ou no Domingo, no salão paroquial ou no Samaritano, e fizessem uma celebração da Palavra referente à Páscoa, com uma partilha de sentimentos pascais através de imagens, desenhos,...

c) O dia 24 é também dia de Ramos. A Festa de Ramos far-se-á na missa das crianças. Por isso se aconselha todas as crianças a trazerem o seu ramo ( oliveira, palmeira,...).

6. Por tudo isto se vê a necessidade dos encontros semanais de preparação. Aconselhava a escolherem outras horas ou outros dias para aqueles que estão impossibilitados de comparecerem nas horas ou dias já marcados.

7. Que não aconteça o que por vezes sucede: crianças não participam nas festas porque o catequista não disse nada. Às vezes, acontece que há catequistas que parecem viver alheios à vida paroquial. Se é assim, é muito grave e, então, não há catequese, há passatempo ou outra coisa qualquer que não poderei tolerar. Para além disso, o catequista não o será verdadeiramente se não der testemunho pelas obras e pela prática religiosa, isto é, por frequência que se veja.

O catequista deve estar muito unido ao Pároco que é, a nível paroquial, o primeiro catequista. Esta união passa pelas reuniões de grupo (semanais) e pelas reuniões gerais.
Crê, amigo(a) catequista, que depois de tudo bem feito, quer da minha parte quer da vossa, nada mais nos resta que agradecer ao Senhor por nos ter dado a Graça de termos feito o que devíamos.
Aceita um abraço do teu Pároco e amigo.


Março de 1991


(P.e Artur Coutinho)













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P Á S C O A

Caro Paroquiano(a):

Vamos celebrar a Páscoa!
Este ano, a nossa lembrança comunitária para celebrar as alegrias da Ressurreição corresponde a este livrinho “Dia Santificado” que parece insignificante, mas que é, todavia, muito prático.
É um devocionário! ... um catecismo! ... um livrinho que pode estar em casa, em lugar próprio, ou até andar no bolso! ...

No entanto, a Páscoa não é importante pelo livrinho, mas por tudo o que vivemos na Quaresma e pela qualidade da nossa participação nas cerimónias da Semana Santa, que têm como cume ou síntese a grande Vigília Pascal, no Sábado Santo, às 21.30 horas.

Este ano a nossa Páscoa é Jubilar como comunidade paroquial, daí que o convite à alegria e à esperança seja reforçado por tudo o que nos anima o espírito, unidos na mesma oração, caminhando juntos como irmãos, reunidos à volta da mesma mesa de reflexão e diálogo, e a viver a experiência gozosa destes 25 anos.

Vinte e cinco anos de Paróquia, vinte e cinco anos de Páscoa. Que a Páscoa deste ano traga, como fruto, uma comunidade renovada com uma fé mais profunda, autêntica e que a todos nos amolde ao Amor de Cristo, sob os auspícios de Nossa Senhora de Fátima. São estes os votos do amigo.


Abril de 1992



(P.e Artur Coutinho)








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Ex.mo(a) Senhor(a):

Cá estamos mais uma vez. Este ano, é a primeira vez, mas para muitos já são tantas vezes quantos os anos de catequese dos seus filhos ou educandos. Esta missiva é para pedir! Todos sabem quão difícil é governar uma casa! E governar uma Paróquia... com as esmolas... Esperamos que, de boa vontade, chegam duns e doutros para aquilo que é necessário ou para os projectos que a comunidade pretende levar por diante.
Chegou a hora, conforme está programado desde o princípio do ano no calendário catequético, que foi distribuído a todas as crianças, de iniciar a partilha a favor das despesas da catequese.
Precisamos de suportar muitos encargos, sobretudo com o material didáctico, porque os catequistas não trabalham por dinheiro, antes pelo contrário, ainda gastam do que é seu em viagens e em encontros de formação, às vezes em telefonemas e outras coisas mais e... só por amor à causa. Mal seria se a Paróquia não fornecesse o material necessário para um, pelo menos, suficiente trabalho de catequese para o milhar de educandos!...
Venho, pois, cumprir algo que também me custa, que é pedir, pois, se não o faço também não podemos crescer e a comunidade tem de se sustentar a si própria, não só para subsistir, mas para crescer e se desenvolver. É com a ajuda de todos, uns mais... outros menos, que se pode fazer uma comunidade viva. Não estipulamos nada a ninguém, mas pedimos partilha, disponibilidade e, tudo isto, de acordo com a capacidade e generosidade de cada um.
Creio, aliás cremos, nós Comissão Fabriqueira, na vossa boa vontade e que as ajudas vão chegar sem mais encómios nossos. Bastará entregar ao catequista ou no cartório e, se quiserem, podem pedir recibo para deduções no IRS. É de costume passar-se recibo daquilo que se recebe.
Se já não tem o calendário das actividades da catequese, que foi distribuído no princípio do ano, peça-o no cartório.
Quanto às contas paroquiais referentes a 1992, lá para Fevereiro elas serão apresentadas conforme o costume, isto é, depois de ordenadas pelos tesoureiros e pelos técnicos, serão apresentadas em Reunião do Conselho Paroquial e outros órgãos intermédios, em Assembleia Paroquial, tornadas públicas e afixadas.
Esperamos a melhor compreensão de todos vós, com um grande abraço e votos de um ano de 1993 muito próspero, para si e toda a família.

14/01/1993

O amigo

(P.e Artur Coutinho)
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Cartório: Tel. / Fax - 058 823029 – Centro: 058 824722
Infantário / Berço: 058 821510 – Ozanan: 058 821538

Centro de Catequese * Centro de Liturgia
Centro de Idosos * Samaritano (Deficientes) * Centro de Acolhimento de Bebés
E crianças Abandonadas e de Alto Risco * Jardim Infantil * Centro de Jovens
Consultório Médico * A . A . * Escola de Música *ATL Ozanan


Catequista amigo(a):

Vivemos momentos altos da nossa fé. Celebramos a Páscoa no nosso coração quando fazemos Cristo Vivo e Presente em cada irmão.
Como catequistas, sentimos bem mais fundo a alegria e a necessidade de fazermos com que a Páscoa seja uma Celebração contínua, de um modo particular, em relação aos meninos, às meninas e aos pais que a comunidade nos confiou.
A todos desejo, do coração, FELIZ PÁSCOA.
Aproveito para convidar a todos os catequistas efectivos e auxiliares para uma reunião a realizar no próximo sábado, dia 9, pelas 16 horas. Nessa reunião, falará dos Actos dos Apóstolos o P.e Dr. João Barbosa e, logo de seguida, falaremos dos problemas da nossa catequese assim como das festas que os diversos anos têm no mês de Maio.
Atenção que isto é muito importante, pois é tudo novidade para os catequistas e para os pais. Será bonito estarmos todos bem sintonizados com as orientações pastorais sobre o assunto. Esperemos que, nesta matéria, nenhum pai se escandalize com o catequista por não saber que informação dar...
Peço a presença de todos e sugiro que participem na Missa Vespertina, às 18h15, como conclusão do encontro.
O encontro realiza-se no Ozanan.

FELIZ PÁSCOA!

31/03/1994

O Pároco


(P.e Artur Coutinho)

SERVE DE CONVITE







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Centro de Catequese * Centro de Liturgia
Centro de Idosos * Samaritano (Deficientes) * Centro de Acolhimento de Bebés
E crianças Abandonadas e de Alto Risco * Jardim Infantil * Centro de Jovens
Consultório Médico * A . A . * Escola de Música *ATL Ozanan


NATAL DOS SÓS

No dia 24 de Dezembro, organizado pela Paróquia de N.ª Sr.ª de Fátima, como já vem sendo habitual realiza-se uma Ceia de Natal para os Sós, no Ozanan – Centro de Juventude, Largo das Carmelitas.
As inscrições estão abertas até ao próximo dia 20, no cartório.
Se vive sozinho, se quer uma ceia de Natal fazendo família com outros, inscreva-se.


BERÇO DE N.ª Sr.ª DAS NECESSIDADES

Também para as Crianças Abandonadas ou de Alto-Risco será promovido no dia 19, próximo Domingo, uma festa de Natal, onde estarão presentes algumas das autoridades.
As instalações estarão abertas aos membros da Liga dos Amigos do Berço das 14h30 às 15h30 e situam-se na Rua Campos Monteiro.
Se quiser colaborar com esta obra, faça-se membro da Liga.


“NATAL E FAMÍLIA”

A Paróquia de N.ª Sr.ª de Fátima, em colaboração com as escolas do 1º Ciclo da área, levou a efeito um concurso subordinado ao tema “Natal e Família”, de muito interesse para estímulo à expressão plástica das nossas crianças e a propósito de um tema muito querido para os cristãos.
Concorreram cerca de 400 crianças e foram atribuídos prémios a:
* 1ª fase: 1º - Marco Rocha (Carmo), 2º - Isabel Rod. Ferreira (Abelheira), 3º - Cátia Andreia Sousa (Abelheira).
* 2ª fase: 1º - Carolina F. Viana (Carmo), 2º - Mariana Lopes Caló (Carmo) e 3º - Maria Filomena Cunha (Carmo).
Fizeram parte do júri: Dr.ª Maria Augusta Manso (Psicóloga), Arquitecto Faro Viana, P.e Dr. António Belo, Prof. Ilda Carvalho e Irmã Adela Morante.
Os trabalhos encontram-se expostos ao público no Ozanan  Centro de Juventude, até 27 de Dezembro.


1994

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Ex.mo(a) Senhor(a):
Paroquianos (as) _____________________
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Amigo(a):

Não basta discutir e reflectir sobre os problemas da Família e os seus valores na sociedade, é necessário que interiorizemos e assumamos a responsabilidade que nos cabe em modificar as situações em risco.
A FAMÍLIA é algo sagrado: sem ela não pode haver humanidade saudável.
Neste Mês de Maio temos muito presente a Família ao louvarmos Maria.
O dia 13 é o dia da Padroeira desta Comunidade Paroquial. Nesse dia haverá Missa solenizada às 19h15. Na véspera, dia 12, sairá da Igreja Paroquial, às 21h30, uma Procissão de Velas que percorrerá as zonas da Paróquia.
Neste Ano Internacional da Família, venho, por este meio, convidá-lo(a), juntamente com a sua família, participar na referida Procissão de Velas.
Creia que faço este apelo convicto de que a felicidade da Família também passa pela oração comunitária à volta de Nossa Senhora de Fátima, em Procissão de Velas, num dia tão querido como é a véspera do dia 13 de Maio.
Desde já o agradecimento pela Vossa comparência.

25/04/1994

O Amigo,



P.e Coutinho










PROGRAMA da FESTA DA PADROEIRA


* Dia 12 de Maio – 21h30: Procissão de Velas
Itinerário: Rua da Bandeira, Capitães de Abril (S. Vicente), Rua Campos Monteiro, Rua Francisco Sá Noronha, Rua do Barronco, Bela Vista, Estrada Abelheira, Capitães de Abril – Brejo, Socomina, Rua Guerra Junqueiro, Rua José Espregueira, Rua Fiúza Júnior, Igreja Paroquial.

* Dia 13 de Maio – 19h15:
- Missa solenizada;
- Devoção do Mês e do dia 13;
- Renovação da Consagração da Paróquia a N.ª Sr.ª de Fátima;
- Convívio Paroquial no Centro Social.

Transmita felicidade vivendo feliz...


Aconselha-se:
Os moradores que desejarem podem e devem colocar colchas nas janelas ou uma vela acesa nos respectivos itinerários.
Dê testemunho da sua alegria na vivência pascal em dia da Padroeira da nossa comunidade paroquial.
O mais importante é acompanhar a imagem de N.ª Sr.ª de Fátima.


























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Ex.mo Senhor:

Há dias havia, na caixa do correio, uma carta. Uma carta diferente daquelas que habitualmente se recebem. Vinha da paróquia em que reside e onde possivelmente faz, com a família, a sua vivência cristã.
Estamos no Ano Internacional da Família. Nós acreditamos e sentimos A Família como um Valor a Promover e a Defender. Obviamente porque o futuro continua a jogar-se , de novo e cada vez mais, na Família. Nela reside o segredo da solução de muitos problemas que afligem o nosso tempo e o nosso mundo.
É o Mês de Maio. Lindo Mês do ano... em que a natureza nos presenteia com flores belas, de todas as cores e perfumes. Mês que a piedade cristã consagra, muito especialmente, a Maria. Para nós, Portugueses, é o mês da 1ª aparição de Nossa Senhora, em Fátima, no ano de 1917. Recordamo-lo no dia 13 de Maio.
Quiseram os antepassados desta zona, há 26 anos – quando foi criada a paróquia – que Nossa Senhora de Fátima fosse sua Padroeira. Colocaram sob os auspícios marianos a protecção da comunidade de que hoje fazemos parte.
Tem-se colocado o maior empenho em viver festivamente, com profundo sentido eclesial, os dias 12 e 13 de Maio. Este ano, voltados para a Família colocamo-la no coração das iniciativas programadas para estes dias e mesmo para todo o Mês.
A procissão de velas, no dia 12 à noite, é um momento de particular devoção e manifestação do nosso amor a Maria  Mãe e Madrinha dos nossos destinos enquanto membros da Família Paroquial.
Aceitem o desafio que, como moradores desta zona, sentimos nesta hora. E deixem-nos, enquanto vizinhos, reforçar o apelo a que participemos neste acto, com a nossa Família e em espírito de Família. Se não for doutro modo, ao menos saiamos à rua, ao passar do andor, saudemos Nossa Senhora com lenços brancos, luzes e colchas nas sacadas ou janelas das nossas casas. Seria um gesto simpático esperarmos a procissão à entrada da nossa zona e acompanhá-la até à próxima, se não o pudermos fazer em todo o percurso.
Vamos fazer festa neste Ano Internacional da Família... A festa de Maria, para que Ela seja Madrinha do nosso próprio lar. Maria é fonte do verdadeiro Amor, da Alegria e da Felicidade que desejamos em todas as Famílias da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima e na nossa própria Família.
Obrigado!

08/05/1994

O Pároco
(P.e Artur Coutinho)
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FESTA DA PADROEIRA

Paroquianos Amigos:

Entusiasmei-vos, através do jornal, da rádio e de apelos feitos nas Missas e ainda através duma carta, a participar numa Procissão de Velas.
Sei como era grande o entusiasmo por todo o lado, em todas as ruas e em todos os Bairros e Urbanizações!
Sei que muita gente trabalhou multiplicando a minha carta ou provocando contactos pessoais de que até tenho conhecimento!
Sei que muitos procuraram, na sua zona, ornamentar o local previsto no itinerário com flores, tapetes, luzes, dísticos e música...
Enfim, a comunidade estava em polvorosa nesta manifestação junto à Padroeira, Nossa Senhora de Fátima... Aliás como a pensei e desejei...
No entanto, as condições meteorológicas do dia foram péssimas. Do meio da tarde para o fim, bem parecia que a bonança chegava, mas, na hora de sair, voltaram sinais evidentes de rajadas de vento e chuva o que me levou a decidir não sairmos com a Procissão...Já depois de todas as coisas preparadas...
Bem sei que para todos quantos se entusiasmaram e tanto trabalharam, desde os gastos com flores para o andor, ornamentação e iluminação do mesmo, tapetes nas ruas e centros, luzes e som, polícia e transporte, ..., é difícil compreender as razões que me levaram a suspender a Procissão. Mas foi por uma questão de prudência e até de amor que o fiz. Reconheço o lapso de não ter enviado um carro de som a informar da minha decisão.
AMIGOS, o nosso trabalho, quando feito com amor e por amor, está sujeito à dor. Ninguém ama sem sofrimento! Nossa Senhora aceitou o nosso duplo sacrifício, a nossa boa intenção, aceitou o esforço de tanto trabalho como prova de muito amor.
Por isso, saibamos aceitar a contrariedade também com amor e não exasperemos, porque isso nos destroi e, ao mesmo tempo, mata a significação dos nossos actos. Pelo que me toca, muito obrigado por todo o carinho com que aceitastes o meu apelo.
Nossa Senhora melhor vos poderá compensar por tanto sacrifício e tanto amor colocado na Celebração da Padroeira.
Se alguém está triste por não se ter realizado a Procissão de Velas na noite do dia 12 de Maio, sou eu. Mas tenho, contudo, a esperança e o propósito de a realizar no próximo ano e, de futuro, fazer dela um dos momentos grandes da celebração da Festa da Padroeira.

20/05/1994
O Pároco

(Pe. Artur Coutinho)
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Cartório: Tel. / Fax - 058 823029 – Centro: 058 824722
Infantário / Berço: 058 821510 – Ozanan: 058 821538

Centro de Catequese * Centro de Liturgia
Centro de Idosos * Samaritano (Deficientes) * Centro de Acolhimento de Bebés
E crianças Abandonadas e de Alto Risco * Jardim Infantil * Centro de Jovens
Consultório Médico * A . A . * Escola de Música *ATL Ozanan


MATRÍCULAS NA CATEQUESE

Aos Pais:

A Comunidade Paroquial sente-se responsável na cooperação com os pais na educação cristã dos seus filhos.
Daí virmos, por este meio, lembrar-lhe que o(a) seu(sua) educando(a) faz este ano 5 anos e, por isso, pode matricular-se na pré-catequese para o despertar religioso.
Ao iniciar a campanha da fé do(a) vosso(a) educando(a), gostávamos de ter a certeza de que todo o nosso esforço, em cada sessão semanal, não é mais do que a concretização da vivência, em família, do Amor que Jesus veio preparar e ensinar a viver. Sem a vossa ajuda nada conseguiremos!
Vós pais, ocupais o lugar primordial na educação do(a) vosso(a) filho(a), pois sois os seus primeiros catequistas.
Se o(a) vosso(a) filho(a) sentir no primeiro grupo social que conhece  a Família  esse Amor, então podemos ter a certeza que podemos trabalhar ao longo do ano, pois a catequese não será sentida como uma obrigação, mas como uma hora semanal de interesse para o diálogo familiar e com Deus.
A pré-catequese não é um ano obrigatório para a formação da 1ª Comunhão, mas é conveniente a sua frequência pelo seu objectivo geral que é o despertar religioso, do sentido do religioso para a criança que depois, a partir do 1ª ano, será desenvolvido com um outro tipo de temática mais directa e mais voltada ao Homem e ao Mundo.
Certos, porém, do vosso interesse na pré–catequese vimos informá-lo que as matrículas estão abertas de 05 a 14 de Setembro, nos horários de expediente do Cartório, e que a catequese começará a 25 de Setembro.
Sem outro assunto, se subscrevem com um abraço,


19/08/1994

O Pároco e os Catequistas





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4900 VIANA DO CASTELO

Cartório: Tel. / Fax - 058 823029 – Centro: 058 824722
Infantário / Berço: 058 821510 – Ozanan: 058 821538

Centro de Catequese * Centro de Liturgia
Centro de Idosos * Samaritano (Deficientes) * Centro de Acolhimento de Bebés
E crianças Abandonadas e de Alto Risco * Jardim Infantil * Centro de Jovens
Consultório Médico * A . A . * Escola de Música *ATL Ozanan


Ex.mo(a) Senhor(a):

Terminaram mais umas férias... É caso para dizer: “era bom, mas acabou-se”. Enfim, é a nossa própria condição de peregrinos e apesar de parecer que estamos sempre no mesmo sítio, a caminhada está a ser feita...
Também nos levantamos pela manhã e nos deitamos pela noite... trabalho e férias, tudo é necessário para completarmos a nossa peregrinação terrena.
Das férias ficam-nos gratas viagens da peregrinação que se fez. Foram novos companheiros, novos amigos, reforçamos amizades antigas, apreciamos culturas e paisagens diferentes e elevamos o nosso espírito ao criador por tanta maravilha que nos concedeu saborear.
Para recordar ainda alguns momentos das nossas férias, através de fotografias e dos amigos, venho convidá-lo(a) para nos reunirmos a partir das 19 h 30, no dia 17 de Setembro.
O encontro realizar-se-á no quintal da minha casa natal, em Mazarefes, onde nos será possivelmente servido um arroz de marisco enquanto formos conversando e vendo fotografias. Também é possível que não falte música para animar o encontro e que, na eira do quintal, todos dêem um bocadinho ao pé.
Para uma boa organização pede-se que todos façam a sua inscrição por carta ou para o telefone do Cartório da Paróquia (823029) dirigido à menina Rosa Arieira, dizendo o seu nome ou o de algum familiar que venha fazer companhia.
Esta inscrição deve ser feita até ao dia 9 de Setembro.
A “multa” para este encontro - convívio vai ser de 1000$00 a 1250$00 por pessoa.. As crianças pagarão apenas 50%. Essa multa será liquidada na ocasião.
Faça a sua inscrição e vamos conviver festivamente um pouco.
Sem outro assunto, se subscreve,

30/08/1994

O Pároco


(Pe. Artur Coutinho)






Paróquia de Nossa Senhora de Fátima
Contribuinte n.º 501 171 762
Rua da Bandeira, 639
4900 VIANA DO CASTELO

Cartório: Tel. / Fax - 058 823029 – Centro: 058 824722
Infantário / Berço: 058 821510 – Ozanan: 058 821538

Centro de Catequese * Centro de Liturgia
Centro de Idosos * Samaritano (Deficientes) * Centro de Acolhimento de Bebés
E crianças Abandonadas e de Alto Risco * Jardim Infantil * Centro de Jovens
Consultório Médico * A . A . * Escola de Música *ATL Ozanan


Ex.mo(a) Senhor(a) :

Com os meus cumprimentos, venho, por este meio, convidá-lo(a) para uma reunião do CPP (Conselho Paroquial de Pastoral) a realizar no dia 15 do corrente mês, às 21h30, no Centro Social, à Rua da Bandeira, n.º 639.
Foi distribuído o plano de actividades para o ano de Pastoral de 1994/1995 com base nos planos apresentados pelos grupos em Julho.
Apenas foi acrescentado o plano do Centro Paroquial de Formação.
No entanto, em relação às Jornadas ainda gostaria de ouvir o CPP sobre a temática e, possivelmente, aproveitar alguma sugestão e parecer sobre a inclusão dum curso bíblico, durante este ano, e sobre a renovação do modo de viver o dia de Páscoa relativo à Urbanização Capitães de Abril ou outras novas Urbanizações da área da Paróquia.
Aproveito para agradecer a ajuda prestada e pedir que não falte a mais esta reunião do CPP.
Sem outro assunto, se subscreve,


04/10/1994

O Pároco


(P.e Artur Coutinho)















Paróquia de Nossa Senhora de Fátima
Contribuinte n.º 501 171 762
Rua da Bandeira, 639
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Cartório: Tel. / Fax - 058 823029 – Centro: 058 824722
Infantário / Berço: 058 821510 – Ozanan: 058 821538

Centro de Catequese * Centro de Liturgia
Centro de Idosos * Samaritano (Deficientes) * Centro de Acolhimento de Bebés
E crianças Abandonadas e de Alto Risco * Jardim Infantil * Centro de Jovens
Consultório Médico * A . A . * Escola de Música *ATL Ozanan


À Rádio Geice
Praça 1º de Maio, n.º 6-T
4900 Viana do Castelo

Ex.mo Senhor:

Com os nossos cumprimentos, vimos, por este meio, pedir que fizesse circular esta informação nesse órgão de comunicação social que representa.
Desde já os nossos agradecimentos.

18/01/1995
O Pároco


(P.e Artur Coutinho)



CENTRO COMUNITÁRIO DE APOIO AO NECESSITADO
C E C A N / R D


A Paróquia de Nossa Senhora de Fátima abriu um Centro Comunitário de Apoio ao Necessitado – Recolha e Distribuição, à Rua Campos Monteiro, Lote 1, Cave – Direito, propriedade da C. Fabriqueira. Esta fundação, designada pela sigla CECAN/RD, resulta da cooperação de serviços entre as diversas instituições e movimentos da Paróquia de índole sócio-caritativa: Centro Social Paroquial, Ozanan – Centro de Juventude, Conferência Vicentina, Pólo Juvenil, Clube de Jovens – Ozanan.
O CECAN/RD tem por fim recolher bens úteis, novos ou usados (em bom estado), como roupas, mobílias, electrodomésticos, alfaias, brinquedos, aparelhos audiovisuais, etc., para distribuição aos pobres.
Encontra-se aberto diariamente das 14h30 às 16h30 e é orientado por voluntários da Conferência de S. Vicente de Paulo e Jovens do Ozanan, aguardando-se a oferta de Jovens do Pólo Juvenil.
À inauguração estiveram presentes, para além dos corpos sociais que tomaram posse, o Senhor Director da Sub-Região de Segurança Social de Viana, o Presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, elementos do Conselho Pastoral Paroquial, Vicentinos e outros paroquianos.
Os corpos sociais são constituídos por: Dra. Maria Augusta Durães Fernandes  presidente; Crispim da Silva  secretário; Fernando Pereira  tesoureiro; Dra. Piedade Gonçalves, Rosa Amado, Camilo da Torre Correia e André Manso Gigante  vogais da Direcção; P.e Dr. Agostinho de Castro  presidente do Conselho Fiscal; Dr. Castro Loureiro e Henrique Balinha  vogais deste Conselho.
No horário de abertura, tanto se aceitam os referidos bens, como se distribuem.








































Paróquia de Nossa Senhora de Fátima
Contribuinte n.º 501 171 762
Rua da Bandeira, 639
4900 VIANA DO CASTELO

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Ex.mo(a) Senhor(a)

Com os nossos cumprimentos, vimos por este meio comunicar-lhe o seguinte:
Como sabe a Páscoa é a festa mais importante da vida cristã. Na Páscoa está a base da nossa fé. Cristo deu a sua vida por nós na Cruz e Ressuscitou ao terceiro dia, numa entrega total de Amor.
A Celebração da Páscoa tem como centro a Vigília Pascal, no Sábado Santo, à noite. Celebrar a Páscoa sem a participação na Vigília é um erro grave na ordem da fé.
Antigamente, depois desta Celebração que levava toda a noite, os cristãos percorriam as ruas, as praças e as casas das famílias e dos amigos a festejar popularmente o acontecimento, como que dando continuidade à Vigília que tinha decorrido durante a noite.
Através dos tempos, as coisas foram alteradas e simplificadas. A Vigília deixou de ser toda a noite. O dia de Páscoa começou a reduzir-se a um grupo de leigos conjuntamente com o Sacerdote, no meio de mais ou menos animação festiva, a levar a boa notícia da Ressurreição, de casa em casa. Surgiu assim o Compasso Pascal que ainda hoje se usa.
É uma tradição que não convinha acabar...
No entanto, as dificuldades em mantê-la têm sido algumas devido à falta de sacerdotes. Também não é interessante a forma como é feito o Compasso: a correr para se dar a volta toda!...
Foi por essas dificuldades que na Urbanização Capitães de Abril, no princípio, lancei a ideia não da supressão da tradição mas da sua transformação numa festa diferente, criando maior fraternidade entre os moradores. Sugeri reunir, prédio por prédio, os que vivem debaixo das mesmas telhas, na cave, e levar o Compasso Pascal a visitar, prédio a prédio, toda a Família reunida à volta duma mesa comum.
A ideia foi aproveitada em alguns prédios, no todo ou em parte porque alguns se limitaram aos halls do prédio, mesmo sem mesa. A Missa de encerramento celebrou-se numa praça da Cooperativa e organizou-se outro tipo de festa profana.
Uma vez que está a ser aceitável os grupos de leigos a fazer o Compasso Pascal de porta a porta, gostaria de reflectir e amadurecer esta ideia a implementar na Cooperativa, porque de acordo o número de requerentes da visita ao domicílio do Compasso, tem de se ter em conta a determinação relativa à expressão Pascal vivida em toda a Cooperativa, podendo levar o dia todo e precisar de dois grupos para ser feito com certa dignidade...
Daí esta mensagem aos moradores da Urbanização Capitães de Abril, pedindo que fizessem o favor de responderem, o mais rápido possível, ao inquérito que junto.
Pode entregá-lo no Cartório, na Residência Paroquial ou na Igreja no próximo fim de semana, ao Sacristão ou ainda no Café Vitral para depois se fazer o estudo conveniente.

21/03/1995
O Pároco

( P.e Artur Coutinho)



INQUÉRITO


1. Gostava de manter o ritmo que se criou para expressão Pascal nesta Urbanização?
Sim Não

2. Está de acordo com alterações a introduzir este ano ou para o ano?
Sim Não

3.Está interessado(a) em receber o Compasso Pascal no Domicílio?
Sim Não

4. Está interessado(a) em receber o Compasso Pascal, no Domicílio, a qualquer hora do Domingo de Páscoa?
Sim Não

5. Aceita uma equipa de leigos?
Sim Não

6. Se, por hipótese, fosse resolvido que uma equipa de leigos fizesse a visita, em que altura do dia preferia?
Manhã Tarde

7. Está disposto(a) a colaborar numa equipa para fazer esse trabalho?
Sim Não


Nome ______________________________________________________________

Morada ______________________________________________ Piso___________



P.S. Entregue com urgência até ao dia 27 do corrente mês, segunda-feira.


Paróquia de Nossa Senhora de Fátima
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E crianças Abandonadas e de Alto Risco * Jardim Infantil * Centro de Jovens
Consultório Médico * A . A . * Escola de Música *ATL Ozanan


Caro Paroquiano:


Tem sido minha preocupação e a daqueles que comigo têm vindo a colaborar, melhorar progressivamente a qualidade de todos os serviços que esta Paróquia põe à disposição de todos. Porém, tal melhora só tem sido possível, graças à colaboração, entusiasmo e generosidade dos Paroquianos.
É certamente do seu conhecimento a nossa intenção de efectuarmos reparações na Igreja Paroquial, de modo a torná-la mais acolhedora e confortável. Já se fizeram obras para remoção e remediação do salitre existente nas paredes interiores por baixo do coro e nos anexos do Cartório. Assim como as obras para mudar o sistema de iluminação, dadas as falhas e insuficiências do existente, estando ainda por acabar o projecto que prevemos para a iluminação. Pintar o exterior da Igreja é outra tarefa que gostaríamos de executar. Tudo somado, iremos gastar nestas reparações cerca de dois mil contos.
Dado que as actuais disponibilidades financeiras da Paróquia não permitem fazer face aos encargos com estas despesas, venho, mais uma vez recorrer à sua colaboração para que, com a sua oferta, nos ajude a reunir a verba necessária à conclusão destas obras.
Desejávamos com estes melhoramentos, para além de um maior conforto e embelezamento da Igreja Paroquial, dar um cunho mais festivo às celebrações da Fé nesta Comunidade de Nossa Senhora de Fátima.
Como já tenho tornado isto público na Igreja, é possível que já tenha contribuído e que esta carta seja inoportuna. Disso peço desculpa.
Ela é enviada nesta data a todos os Paroquianos em geral, daí o lapso.
De qualquer forma, estou certo de que compreende a justeza deste apelo à sua generosidade, pelo que espero a sua colaboração.
Poderá depositar a sua oferta num envelope e entregar no prato do ofertório das missas dominicais ou fazê-lo pessoalmente no Cartório Paroquial.
Se o desejar, poderá pedir recibo da importância oferecida para deduções no IRS. É-lhe deduzida a mesma taxa que lhe é tributada neste imposto.
Sem outro assunto e esperando a melhor compreensão do Paroquiano amigo, se subscreve

22/05/1995
O Pároco


(P.e Artur Coutinho)
Paróquia de Nossa Senhora de Fátima
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Ex.mo(a) Senhor(a) :


Tendo-se realizado no dia 10 de Julho, conforme anunciado nas missas de 1, 2, 8 e 9 de Julho, uma reunião do Conselho Paroquial de Pastoral para discutir o tema do próximo ano de pastoral, ficou resolvido, na referida reunião, que o tema seria o seguinte: “O 3º Milénio uma aposta cristã para formar e dignificar o Homem”.
Este tema pareceu ser o que teria mais a ver com uma sensibilização para o 3º Milénio, segundo as orientações do Papa e as orientações diocesanas, e também com o Ano Internacional para a Erradicação da Pobreza, da ONU.
Precisávamos que, neste resto de Julho, todos os grupos e movimentos fizessem os seus programas de actividades, para o próximo ano, a contar com este tema. É urgente.
A próxima reunião, para apresentação do programa de actividades dos grupos, será a 11 de Setembro, às 21h30, e não podemos esperar muito mais porque, em Setembro, deve ser apresentado e aprovado o plano de Pastoral Paroquial para o próximo ano.
Mãos à obra! No mês de Agosto são férias!
Aproveito a ocasião para informar que ficou decidido lançar um voto de louvor pela acção e presença da Congregação Religiosa das Carmelitas Missionárias Teresianas, nesta Paróquia, e informar a Provincial do mesmo, assim como prestar digna homenagem a 14 de Agosto. A propósito irão ser dadas mais informações na “Luz Dominical”.


11/07/1995

Pároco


( P.e Artur Coutinho)








ParóquParóquia de Nossa Senhora de Fátima
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Caro paroquiano:

Durante o corrente ano, e celebrando o Jubileu 2000, somos todos exortados a uma maior renovação interior, procurando viver com maior intensidade a exigências da fé, em comunhão e solidariedade com os irmãos.
Do programa estabelecido pelo Conselho de Pastoral Paroquial, para estas celebrações, destacam-se, pela sua importância e significado, as solenidades que decorrem por altura da festa da Padroeira, cujo ponto culminante é o dia 13 de Maio. Assim, e conscientes do papel que a festa assume nas sociedades como celebração da vida e do viver em comum, gostaria a Comissão Fabriqueira da Paróquia de conferir mais brilho e solenidade a esta festa, de modo que, especialmente este ano, ela constitua um momento festivo e de encontro de todos os paroquianos.
É nosso desejo dignificar e solenizar os actos religiosos como manifestações de culto e devoção a Nossa Senhora de Fátima e, também, facultar aos paroquianos momentos de convívio e descontracção próprios das festividades.
Para esse efeito, projectamos embelezar os espaços próximos da Igreja Paroquial, por onde passará a procissão, com alguma decoração festiva, e organizar um convívio seguido de arraial, animado por um conjunto musical, depois da missa vespertina de sábado, dia 13 de Maio. Assim, o convívio paroquial que tem vindo a ser realizado, em Julho, na casa do Sr. padre Coutinho, em Mazarefes, será antecipado para este dia da Padroeira.
Com as decorações, convívio e conjunto musical, projectamos gastar não mais de 300 mil escudos para cuja cobertura esperamos a colaboração de todos, pois, quando todos ajudam, custa sempre menos. Abrimos assim, uma campanha de angariação de donativos, em dinheiro, para reunirmos a quantia necessária que permita satisfazer os objectivos a que nos propomos, podendo o programa sofrer ajustamentos de acordo com a verba reunida.
Estamos certos de que não deixará de colaborar em mais uma iniciativa paroquial. O seu contributo poderá ser entregue no Cartório paroquial ou em casa do representante de zona, abaixo indicado.
Alguns têm caído no “conto do vigário” e, deste modo, todos ficam informados do processo para este efeito. Quando o fazemos, porta a porta, credenciamos as pessoas que o fazem.
Desde já, muito lhe agradecemos. E, sobretudo, não deixe de marcar presença nas celebrações da Padroeira.
Esteja atento ao programa.
As nossas melhores saudações.

Viana do Castelo, 27 de Março de 2000

A COMISSÃO FABRIQUEIRA

Paróquia de Nossa Senhora de Fátima
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ANO JUBILEU  BIMILENÁRIO DO NASCIMENTO DE JESUS CRISTO  NO ANO DA CULTURA DA PAZ : “A FAMÍLIA E A CULTURA DA PAZ”

Aqui vai uma mensagem.
Abra, por favor, e leia!...


Amigo(a):

Neste mês de Maio, em Ano Jubilar, em plena celebração pascal e animados pelos apelos do Papa ao perdão, temos de continuar a manter uma maior consciência de bondade, de respeito mútuo, de compreensão, de oferta de perdão mútuo para melhor colhermos as graças e as indulgência jubilares, moldando a nossa vida segundo a Mensagem de Deus e da Sua Mãe...
A celebração das “24 horas por Jesus” foi um momento de grandes graças e benções de Deus para a Comunidade. Não podemos perder esta luz que se acendeu nos nossos corações, na Páscoa, fruto da experiência de um fogo de amor que é luz para todos os Homens de boa vontade.
Ao mesmo tempo, vamos ter possibilidade de reflectir sobre a Paz, a Família e a Cultura da Paz, em acções desenvolvidas em conjunto com o GAF e que nos vão ajudar a situar a nossa vida neste âmbito, em pleno Ano Jubilar.
Neste ambiente jubilar, aproxima-se a festa da Padroeira, dia 13 de Maio. É um Sábado. Não vamos deixar passar em branco o dia da nossa Padroeira, e, sobretudo, porque é um dia fácil para todos os que queiram e possam prestar homenagem a uma mãe tão querida...
Creia que o apelo que faço, faço-o convencido de que a felicidade de todos nós passa pela oração comunitária à volta de Maria, Nossa Senhora de Fátima, em Procissão de Velas, em dias tão queridos como estes de Maio. Dêmos, pois, também expressão material ao que nos anima a viver em Comunidade.
Desde já o agradecimento pela vossa comparência!...


28/04/2000

O Amigo,


Padre Coutinho



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Catequista amigo(a):

Alguns já esperariam esta carta porque dela falei na última reunião de catequistas, mas decidi dirigi-la a todos os catequistas actuais e a todos os que foram catequistas, nesta comunidade, desde que cá estou como Pároco.
Ela aí vai... Precisamos de nos encontrar.
Talvez eu seja o que mais precise deste encontro porque precisarei de sentir a vossa fé, o calor da vossa amizade e do vosso perdão.
Se me quiseres dar a alegria da tua presença, celebrando comigo a Eucaristia de Quinta-feira Santa, naturalmente, dar-me-ás uma grande alegria e poderemos todos viver uma Páscoa mais feliz...
Vamo-nos reunir num dia importante, numa hora própria, para que a unidade se realize em propósitos de serenidade, de justiça, de compreensão para que, se feridas alguma vez se abriram, ou mágoas, ressentimentos e até ódios se instalaram nas nossas vidas, se desvaneçam e tudo fique esquecido, apagado e perdoado.
É nesta medida que precisamos uns dos outros porque, afinal, todos temos necessidade de sentir o perdão de Deus que passa pelos irmãos, a começar por com quem convivemos e trabalhamos...
Não esqueçamos que o Amor tem de ser mais forte, tem de vencer o nosso orgulho, a nossa auto-suficiência e as nossas manias; tem de gerar humildade, fé, maturidade e perdão. Por isso, reconciliados, em dia de quinta-feira Santa, daremos graças, celebraremos a Eucaristia, isto é, agradeceremos em comunidade a alegria do perdão, o dom do serviço que prestamos à comunidade através dos mais novos, na catequese, porque o fazemos por Jesus que era amigo das criancinhas e dos que são como eles.
Não faremos mais do que cumprir as palavras de Jesus: “Fazei isto em memória de mim ...”, isto é o que temos de fazer quando nos reunimos em nome d’Ele. Celebremos a eucaristia com vida, fé e amor; celebremos a Páscoa de Jesus com alegria e conviveremos, no fim, num ágape que se realizará no Ozanan ou no Fórum.
Não pedimos nada a ninguém. Apenas convidamos e se alguém não vier, ou não puder vir, agradecia que telefonasse para a Rosa Oliveira, até terça-feira ao meio dia, a comunicar para que não haja despesas desnecessárias.
Façamos uma Páscoa diferente!
Que a Páscoa de 2001 fique marcada na nossa mente e no nosso coração comunitário como o acontecimento mais feliz da nossa vida.
Feliz Páscoa!...

05/04/2001
P.e Artur Coutinho

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Jovem amigo (a):


Fez um ano, no dia 10 de Junho, que foste crismado.
A carta que escrevi aos jovens, pela Páscoa, e que publiquei no “Paróquia Nova” continua a ser actual. É por isso que a remeto, de novo, a ti para que, lendo-a, possas atender ao convite que hoje te quero fazer.
No próximo Domingo, gostaria de estar aqui contigo, às 10 horas da manhã. Pode ser?
Conto contigo. Aparece...
Não me deixes sozinho a essa hora e nesse dia, pois já estou a reservar esse tempo para ti.
Aceita um abraço deste padre e amigo ao dispor,


23/06/2001



P.e Artur Coutinho




















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Consultório Médico * A . A . * Escola de Música *ATL Ozanan



Paroquiano amigo(a):

Porta a porta, pelas ruas da nossa comunidade, foram distribuídos postais a convidar para o dia 7, a partir das 20 horas.
No entanto, porque celebramos o Ano Internacional do Voluntariado, gostaria de fazer um convite especial aos nossos voluntários.
Ninguém como nós, em igreja, será voluntário e, entre eles, contamos na nossa Paróquia, na linha da frente, com mais de 350 voluntários. Não sei se alguma vez os vi todos juntos. Já vi multidões maiores de compromisso baptismal, mas, com compromissos paroquiais, parece-me que não.
Muito gostaria de encontrar toda esta gente que se dá à Comunidade nos Serviços, que a mesma dispõe para o seu próprio crescimento e desenvolvimento: aqueles que animam a liturgia, que cantam (os corais); que dão catequese à infância ou aos adolescentes (os catequistas); que guardam a igreja na qualidade de ostiários; os que servem a liturgia como acólitos; os que tratam dos pobres (os vicentinos); os que tratam dos doentes ou atenuam solidões (os legionários); os que tratam dos idosos, das crianças abandonadas, das crianças em jardim, das crianças ou adolescentes em ATL; os que visitam os doentes levando-lhes a Comunhão; os que tratam das festas; os que tratam das leituras e os que distribuem ao domicílio as nossas publicações; os que fazem limpezas; das zeladoras dos altares; os que animam ao ar livre a nossa juventude (o escutismo); os que rezam como os carismáticos ou os neo-catecumenais; os que administram os bens paroquiais; os que preparam o jornal; os que animam com a música ensinando e tocando; os que trabalham nos serviços administrativos; os Conselheiros membros do C. P. P., etc., ou ainda os trabalhadores assalariados que o fazem mais com espírito voluntário do que com espírito de quem espera apenas o fim do mês para receber o seu salário...
Temos que fomentar esta gratuitidade, este trabalhar com ímpeto próprio de quem ama até ao fim, porque uma luz, lá do Alto, seduziu e ajuda a descobrir a grandeza da entrega aos outros, numa missão de amor para o bem de todos – a Comunidade.
É urgente fomentar este serviço aos outros nas camadas mais jovens, mais capazes de exercer eficazmente esta missão.

Tendo em consideração o que acabei de escrever, venho, por este meio, convidar para uma reunião de voluntários desta Paróquia a realizar, nesse mesmo dia, às 17h00 na capela de N.ª Sr.ª das Boas Novas, em Mazarefes. É já no próximo Sábado.
Depois dessa reunião, realizar-se-á a missa vespertina na mesma Capela, à qual se seguirá o Convívio Paroquial no quintal da minha casa, com ementa e animação previstas e cujo programa se encontra nos postais já distribuídos...
Obrigado pela tua atenção e desde já os meus agradecimentos.

26/06/2001
O amigo e Pároco

P.e Artur Coutinho



P.S. Esta carta é extensiva à família e a todos os voluntários que, por lapso, não a tenham recebido.




































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Ex.mo(a) Senhor (a):


Para fortalecer a fé, cada vez mais posta à prova com guerras e progressos científico-tecnológicos, no nosso projecto de vida e transformação, vamos começar, na próxima segunda-feira, dia 29, os nossos encontros quinzenais do C. P. F. (Centro Paroquial de Formação).
Será às 21h30 no HUMANITUS FÓRUM, na rua da Bandeira, n.º 504 (Largo das Carmelitas), em frente à Igreja.
Juntamos um programa para todo o ano. Através ele, pode ter em sua casa a temática com as respectivas datas. No entanto, se houver alguma alteração, será anunciada no Domingo antes, na Luz Dominical ou em avisos da missa dominical.
Esperamos obter a colaboração e o interesse seu nesta acção de formação que consideramos de relevo para todos os nossos amigos.
Vamos ter como base o novo Catecismo da Igreja Católica, dando aliás continuidade ao do ano anterior.
Normalmente, a temática é abordada por conferencistas especializados.
Não custa muito. É só um pouco de disponibilidade para se abrir ao Espírito...
E para reflectir ou conhecer mais a doutrina não há limite de idade...
Desta forma, procuraremos estar actualizados e a nossa fé deixará de ser tradicional para ser cada vez mais uma fé de opção.
Contamos consigo e com a sua família.
Aceite os nossos cumprimentos.


17/10/2001


P. e Artur Coutinho











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Amigo(a):

É costume, de quinze em quinze dias, levarmos a efeito uma acção de formação, conduzida por pessoas de reconhecida competência, sobre temas que vão versar sobre o novo catecismo da Igreja Católica.
Começamos este trabalho há já mais de 13 anos, onde pessoas de diversos níveis sociais e culturais costumam participar.
Na próxima segunda-feira começamos, neste ano de pastoral, com este serviço do Centro Paroquial de Formação. Por esse motivo, venho lembrar a necessidade de aproveitarmos o que a Paróquia oferece para, doutrinalmente, nos actualizarmos e melhor podermos acompanhar o avanço científico-tecnológico, os problemas dos sucessos e dos insucessos de hoje.
Estes encontros são para toda a gente, mas dum modo especial, são uma exigência para todos aqueles que se encontram mais comprometidos com a Comunidade, nos Vicentinos, na Legião de Maria, nos Corais, nos Acólitos, nos Catequistas, nos Ostiários, nos Leitores, nos Ministros Extraordinários da Comunhão, nos Serviços Administrativos e nos Sociais da Paróquia como: Ozanan, Centro Social, Berço, Jardim de Infância, Escola de Música, Zeladores e todos os voluntários ou assalariados.
Seja qual for o seu compromisso, lembro-lhe esta acção e convido-o a participar nela. Nunca é de mais dispormos de algum tempo para aprendizagem, debate, reflexão sobre os problemas da vida na perspectiva cristã. A nossa fé precisa também deste alimento para que não seja facilmente abalada.
Na Luz Dominical dar-se-ão outras informações...
É tudo... Até segunda-feira, às 21h30, no Humanitus Fórum, se estiver livre e puder participar...
Conto sempre consigo...
Um abraço do Pároco e amigo,


24/10/2001

Para melhor poder destinar o seu serviço e as suas ocupações, junta-se o programa deste ano, com os respectivos dias......
P.e Artur Coutinho Na luz Dominical dar-se-ão outras informações...
É tudo... e até segunda-feira, às 21.30H no Humanitus Fórum, se estiver livre e puder participar...
No entanto, conto sempre consigo...
Um abraço do Pároco e amigo,



Paróquia de Nossa Senhora de Fátima
Contribuinte n.º 501 171 762
Rua da Bandeira, 639
4900 VIANA DO CASTELO

Cartório: Tel. / Fax - 058 823029 – Centro: 058 824722
Infantário / Berço: 058 821510 – Ozanan: 058 821538



Ex.mo(a) Senhor(a),
Amigo(a),
Caro(a) Paroquiano(a),

Em boa hora, a Assembleia das Nações Unidas deliberou proclamar o ano de 2001 como Ano Internacional dos Voluntários (A. I. V.). Pretendeu-se, desta forma, reconhecer a identidade própria da figura do voluntário, afirmar o seu papel insubstituível para o desenvolvimento e dignificação social. Assim, a comunidade paroquial de N.ª Sr.ª de Fátima, comunidade solidária e voluntária por excelência, não podia deixar de celebrar o Dia do Voluntário Paroquial.
Conforme tenho vindo a referenciar, o dia escolhido para celebrarmos o evento foi o dia 8 de Dezembro, tendo todo o interesse nesta celebração, para assinalar o Ano Internacional dos Voluntários, o dia da Imaculada Conceição, padroeira de Portugal, dia muito simbólico para esta paróquia e dia do 34.º Aniversário da Primeira Eucaristia, celebrada às 9h30 pelo seu primeiro pároco.
Venho, por isso mesmo, convidá-lo(a) a si para esta celebração, da qual constam dois momentos fortes: a Eucaristia na Igreja Paroquial, que será às 10h30, e a magna Assembleia de Voluntários que se reunirá no Auditório do Castelo de Santiago da Barra, tendo início às 14h30.
Ao longo da realização do programa da tarde haverá lugar para a chamada de todos os voluntários desta comunidade paroquial, percorrendo os respectivos sectores de actividade.
A celebração terminará apoteoticamente depois de distribuição de lembranças significativas e precedida por uma sessão de encerramento que contará com a presença das autoridades...
Muito gostava de o(a) ver presente, não só a si como à sua família e amigos.
Sou pároco esta comunidade desde o dia 2 de Setembro de 1978 e senti, em algumas situações, o calor humano que os paroquianos imprimiram em algumas celebrações, nomeadamente, na comemoração dos 25 anos da fundação da paróquia, na celebração do meu jubileu de 25 anos de padre, em algumas festas marianas. Como vemos, não muitas as ocasiões em que houve uma participação em massa da nossa comunidade. Então saia do seu pequeno mundo e venha para a festa connosco!
Acredite que muito apreciarei a presença de todos que agora convido, pois outros convidarei, de quem menos espero correspondência ao apelo que lhe faço em particular a si, por razões que se prenderão, como deve calcular, com a nossa convivência, compromisso e afeição a uma COMUNIDADE que temos, em conjunto e voluntariamente, ajudado a crescer.
Aceite aquele abraço amigo do
Aceite aquele abraço do amigo que não o (a) esquece.
08/11/2001 P.e Artur Coutinho
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Amigo (a):

Jesus caminhou por cidades e aldeias, a pregar e a anunciar a Boa Nova do Reino de Deus.
Com Ele andavam o grupo dos Doze e algumas mulheres que tinham sido curadas de enfermidades...
Jesus convenceu todos os que o ouviram ou presenciaram algum dos seus milagres. Convenceu o Zaqueu, Marta, Maria, Lázaro, a Samaritana, Maria Madalena, os noivos de Caná, a viúva de Naim, a mulher infiel,...,Tomé, os de Emaús...os discípulos em geral...
Muita gente recebeu-o com entusiasmo e fez festa seis dias antes da Páscoa, em Jerusalém. E gritou Hossana!... Hossana!... Hossana... ó Filho de David!...
Outros ficaram perturbados com os seus actos porque, para este Cristo que nos fascinou, não havia preconceitos, nem respeitos humanos. Sempre foi exigente, frontal, verdadeiro, livre, “agiu e não se agitou, desperdiçando tempo ou energias” e sempre... sempre fazendo as coisas orientadas para o serviço do Pai e dos Homens.
Estes temeram a sua autoridade, popularidade e empatia com todos os que o rodeavam... e trataram de O matar, para que a imagem dos sacerdotes ou dos escribas não fosse obscurecida, ou esvaziadas suas funções de conteúdo e significação religiosa ou política.
Jesus respeitou a liberdade dos seus malfeitores!...
Após a Ressurreição, começou um mundo novo, o mundo da fé daqueles que n’Ele acreditaram e O sentiam vivo, apesar de O terem visto, no alto da Cruz, castigado como um criminoso.
Veio o Pentecostes!... Os crentes encheram-se de força e coragem e formaram as primeiras comunidades, ao ponto de os cristãos serem “assíduos ao ensino dos Apóstolos, à união fraterna, à Fracção do Pão (Eucaristia) e à oração... Todos viviam unidos e tinham tudo em comum: vendiam propriedades e bens, distribuíam o dinheiro de acordo com as necessidades de cada um... Numa só alma, partiam o Pão em sua casas e tomavam o alimento, com alegria e simplicidade de coração, louvando a Deus e tendo a simpatia de todo o povo. E o Senhor ia agregando todos os dias ao grupo os que eram salvos”. (Actos dos Apóstolos.)
Hoje, neste século XXI, vivemos e habitamos neste planeta e numa Paróquia, isto é, numa Comunidade feita de pequenas comunidades, igrejas domésticas, em comunhão com a Comunidade Diocesana, a Igreja Universal, com a participação, uns mais do que outros, no debate, na reflexão, na oração e na partilha.
Na Comunidade sentimos melhor a necessidade de proclamar a palavra, conhecendo-a, celebrando-a, interiorizando-a, partilhando com o Outro, no tempo, o ter e o ser.
Jesus Cristo, agora, descobrimo-lo na nossa miséria, no nosso pecado, na nossa solidão... quando sentimos necessidade louca de nos agarrarmos a Alguém que seja o nosso Confidente e Companheiro, o nosso salva-vidas do naufrágio em que, por vezes, nos envolvemos, o irmão mais velho a quem nos entregamos, com quem dialogamos até às últimas consequências... Ele consegue ser a chama da minha vida que me interpela à generosidade, ao amor e à partilha...
Por isso, não é a mais quando se acrescenta na nossa vida ou na nossa linguagem: “seja por amor de Deus”, “Graças a Deus que tudo correu bem”, foi a “vontade de Deus”, “Deus te abençoe”, “Valha-me Deus”, “até à manhã se Deus quiser”, “Deus te acompanhe”, Deus te pague”, “Deus é grande”, “Deus é Amor”, “Deus é Pai”.
Amigos, celebrar a Páscoa é mudar, é transformar a nossa vida num verdadeiro Coração de Jesus. A nossa vida, toda ela, sem sabermos o tempo que Deus nos dispõe, é uma preparação para a Passagem e cada momento que passa deve ser vivido como se se tratasse do último momento para vivermos a Páscoa definitiva.
Por este Cristo que celebramos, vivendo estes dias as horas mais trágicas que só um Amor louco de Deus pela obra prima da criação pode compreender, dêmos as mãos numa verdadeira comunhão com o Outro porque o maior pecado no Mundo é a falta de Amor...
Esta falta de Amor talvez seja o resultado de não darmos o testemunho eloquente da Ressurreição, de não prolongarmos as aparições de Jesus pela nossa terra com a alegria deste acontecimento onde assenta toda a nossa fé em Jesus, como fonte de vida.
O Compasso Pascal e o recebimento da cruz, nas casas de cada um, é querer dar continuidade a este anúncio maravilhoso de Cristo vivo, é dar à família a consciência de que de facto é uma “igreja doméstica”, é fomentar a consciência de que todos formamos uma comunidade de crentes, é assumir que a fé, como o amor, precisa de expressões rituais festivas, dando ao encontro entre pessoas, aos cumprimentos, às saudações, um lugar para festa e convívio. É que o Amor que nasce da Ressurreição é mais forte do que qualquer outra coisa e, assim, tem necessidade de extravasar a área da pessoa em si, da família, do lugar e da Paróquia. E se não nos encontramos no dia a dia, nem por isso deixamos de nos sentirmos unidos.
As aparições de Jesus naquela manhã de Páscoa são, hoje, verdadeiros encontros de catequese nas casas das famílias, transformadas em autênticos lugares de culto pascal que se prolongará ao longo de todo o ano.
Vamos participar na Vigília, no Sábado Santo à noite, às 21 horas.
Vamos viver uma Páscoa diferente, muito alegre, e dessa alegria vamos dar testemunho, fazer festa e comunhão com os outros. São os votos do pároco e amigo Padre Coutinho.

23/03/2002
O Pároco

(P.e Artur Coutinho)


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Amigos:

Aconteceu que, no ano 2002, realizastes o vosso casamento. Com fé, viestes à igreja pedir a bênção de Deus para o vosso enlace matrimonial o que é, na verdade, um forte testemunho sobre o tipo de vida familiar que pretendeis viver, enquanto Deus vos der saúde, o que todos auguramos que seja por anos sem conta.

Estamos a celebrar mais um fim de ano civil, o qual marcou profundamente a vossa vida e, liturgicamente, celebramos, no dia 29, a festa da Sagrada Família. Nesse dia, como de costume, a Paróquia vai promover, na missa das 12 horas, uma celebração em acção de graças pelo dom do matrimónio para os que casaram durante o ano de 2002, ou há 25 anos ou há 50, conforme os casos. Dar graças é gratidão e fazê-lo em família, em colectividade, é sinal de amor.

Desculpai vir por este meio fazer-vos o convite para estarem presentes na missa do próximo dia 29, Domingo, dia da Sagrada Família, às 12 horas.

Conto convosco. Por isso, se alguma razão vos levar a não poderdes marcar presença, agradecia que me comunicásseis para o telefone: 258823029 do Cartório.

Para uma melhor organização e preparação da Eucaristia pedíamos para comparecerem às 11 horas, os que puderem, no Humanitus Fórum, Rua da Bandeira, n.º 504.

Até lá, continuação de umas muito Boas Festas Natalícias, são os votos do amigo e pároco,

21/12/2002



P.e Artur Coutinho







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Amigo(a):

Venho, por este meio, desejar-te um Ano Novo muito próspero e convidar-te para uma reunião geral e ceia de catequistas a realizar-se no dia 5 de Janeiro, às 18h30. Terá lugar na residência paroquial. (Como é Domingo pode ser mais cedo, pois dará mais tempo para uma breve reunião.)

Pelos vistos, é necessário trazer alguma coisinha para a mesa e uma lembrançazinha, de 1,50 euros, para uma troca de prendinhas e tudo o mais terminado em “inho”, para fazermos uma festa de Reis antecipada e muito familiar... Assim já foi este “paleio” nos anos anteriores e todos compareceram fazendo muita festa.

Se não trouxeres nada também não morre ninguém, comparece que é mais importante. A cozinheira do Centro de Dia propõe-se fazer um pratinho de arroz à valenciana, se isto te chegar não precisas de trazer nada.

Gostaria que me desses o prazer da tua presença e que esta fosse veículo de conhecimento para os teus amigos catequistas.

Conto contigo a celebrar os Reis na minha e vossa casa. Não há despesas para ninguém.

Estamos entendidos? Então podes trazer o marido, o namorado, o pai ou a mãe, e só por isso é que convém telefonares para o Cartório para a Rosa e dizer-lhe quantos te vão acompanhar nessa festa. Faz isso até Domingo às 12 horas. Não te esqueças para podermos organizar a festa que prometo acabar pelas 10.00H...

Lá pelas 21h30 chegarão os Magos e vai ser uma festa de Reis porque, segundo a tradição, os Magos eram Reis.

Fico à espera... e um abraço do amigo.

27/12/2002


P.e Artur Coutinho



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Ao Amigo (a):

Numa hora difícil, muito perto da Páscoa, no Getsemani, Jesus esteve a orar.
Entristeceu-se e angustiou-se. Exclamou para Pedro e para os dois filhos de Zebedeu: “A Minha alma está numa tristeza de morte; ficai aqui e vigiai Comigo”.
Os discípulos adormeceram e Jesus voltando-se para Simão disse: “Nem sequer pudeste vigiar uma hora Comigo!” (Conf. Mt 26, 40).
Amigos paroquianos, todos estamos a atravessar horas difíceis neste momento em que irmãos nossos se encontram em guerra. Enquanto isso, nós vamos gozando alguns momentos mais felizes, e daí termos de dar graças ao Bom Deus, que nunca nos abandona e nos traz nas Suas mãos, como uma criança que, contente, brinca acariciando um passarinho nas suas mãos abertas...
Deus é, para nós, um Pai Misericordioso, cheio de Bondade, de Amor...
Nesta Quaresma, pede-se a todos os paroquianos uma hora de oração diante do Santíssimo Sacramento (Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus), realmente presente no Sacrário.
Não queremos perder como referência esta intimidade com Jesus, o Sol da nossa vida, a luz do nosso caminhar, a razão pela qual nós acreditamos e vivemos esta fé, esperança e caridade.
Não tenho a capacidade de persuasão das palavras de Jesus, mas acredito piamente naquilo que vos escrevo.
Se não vos conseguir dizer nada com esta carta, peço-vos que façais um pouco de silêncio interior e o Espírito vos ditará, convencerá e animará a tomardes a decisão mais conveniente.
Como pároco desta comunidade, pedia a todos vós esta oração que, se não for por outra coisa, seja pela paz, juntando-nos ao Papa, ao Núncio, seu representante em Bagdad, aos Bispos Católicos e Ortodoxos do Iraque com os seus cristãos que nos pedem oração pela Paz.
Como preparação imediata para a celebração da Vigília Pascal, decorre do dia 11, às 18h15, ao dia 12, às 18h15, um Lausperene, levado a efeito pela catequese paroquial desde 2000. O horário de catequese será assegurado pelos jovens e adolescentes das 19h00 às 24h00 e pelas crianças das 14h00 às 18h00.
Para uma melhor organização sugiro inscrições de pessoas que, espontaneamente, queiram participar da 1h00 às 7h00 da manhã. Para esse acto, gostaria que houvesse inscrições para todas as horas, para que todas fossem asseguradas e o Santíssimo nunca estivesse abandonado.
À porta da Igreja está um mapa e cada um pode inscrever-se na hora que desejar oferecer ao Santíssimo o seu tempo de descanso. Quem não puder vir à hora que sugiro ou não puder vir em grupo como seria mais conveniente, pois “onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome Eu estarei no meio deles”, vem à hora que puder.
O importante era não esquecer que o Santíssimo está exposto na Igreja para a adoração dos fiéis.
Durante as 24 horas vamos ter o serviço de confissões permanente, porque alguém pode querer aproveitar a ocasião para se reconciliar.
Deus abençoará o nosso trabalho e a nossa dedicação. Não esqueça. Se não concordar comigo e não tiver outro motivo para dedicar, nesta Quaresma, este espaço de Oração, faça-o ao menos por solidariedade com aqueles que em aflição pedem que oremos.
Deus seja louvado se esta carta valer!...
Deus me perdoe se não conseguir com estas palavras e com a minha vida persuadir-vos de que valerá a pena rezar e celebrar a Páscoa com mais alegria, abrindo a porta à Cruz, símbolo duma entrega generosa premiada com a Ressurreição.
Desde já peço desculpa por esta longa missiva que envio aos amigos, aos paroquianos, e espero que, pelo menos, seja entendida como um acto que me é devido como pároco...
Sem mais e com um grande abraço do amigo,

28/03/2003



P.e Artur Coutinho













a de Nossa S



UM RAIO X SOBRE OS GRUPOS OU MOVIMENTOS


Catequese de Infância e de Adolescência

É o sector mais frágil sobretudo pela falta de espaços e de catequistas.
Ano após ano o pároco escreve aos pais a lembrar que os seus filhos fazem 6 anos e que devem ser matriculados no 1º ano da Catequese.
As reuniões gerais de catequistas trimestrais são poucas, mas são menos as reuniões semanais de catequistas para prepararem, em grupo, a sessão da catequese.
Neste momento nós precisamos de mais 12 pessoas para dar catequese no próximo ano, 2003/2004.
Organizámos o passeio anual da catequese e um outro também para catequistas e coralistas.

Centro Paroquial de Formação (CPF)

Este ano esteve mais gente inscrita e a frequentar o Instituto Católico pelo que me apraz registar o facto, mas não é tudo. Há necessidade de mais gente que aproveite as cadeiras semestrais no Instituto Católico, às quintas- -feiras, à noite.
Para quem não puder de modo nenhum, manteremos esta formação que obedece a um programa anual e que a Paróquia oferece à população desde 1983. Estas são quinzenais, à segunda-feira.

Acólitos

É preciso renovar a formação dos Acólitos e são necessárias mais pessoas para que a equipa tenha suplentes para faltas que devem ser supridas e para se continuar a dar solenidade a celebrações do Advento, do Natal, da Família, do dia de Páscoa, da Padroeira, do dia de Todos os Santos, etc....

Ministros Extraordinários da Comunhão

Tem havido boa colaboração, inclusivamente, na distribuição da Comunhão aos Doentes.
Numa próxima reunião, será melhor definida a distribuição dos serviços, pelo menos ao Sábado ou ao Domingo e em dias de festa: como Natal, Páscoa e dia da Padroeira. Momentos especiais onde doentes, encamados ou idosos gostariam de se sentirem mais próximos da comunidade celebrante na igreja, podendo, no fim, chegar a Comunhão a eles.

O Acolhimento

Em todas as missas há um serviço de acolhimento. Nem sempre parece ser o melhor, mas está projectada a realização de um curso para os que estão e para outros que se ofereçam para fazer este tipo de trabalho.
Às vezes, um bom acolhimento é capaz de fazer mudar atitudes a muitos que vêm à missa “por vir” ou que traziam alguma inquietação na cabeça e que ficou à porta da igreja... dispondo a pessoa para se abrir à Palavra de Deus e à Comunhão com os outros.

Os Leitores

Ainda este ano se fez mais um curso de leitores, mas nunca é demais para quem lê na liturgia.
Quem sobe ao Ambão e lê a palavra das Escrituras Sagradas, tem de saber ler e saber o que lê. Tem regras e uma delas é preparar-se tecnicamente e espiritualmente.

Os Ostiários

Algumas falhas têm existido na abertura da porta da igreja que gostaríamos que estivesse sempre aberta, de manhã à noite.
Por vezes essa falha é suprida, mas são necessários mais voluntários para este serviço que também tem muito a ver com o acolhimento e a disponibilidade de manter a porta aberta...

O Coral Clássico

É o último coral que apareceu e que, normalmente, actua ao Domingo na missa do meio-dia. É constituído por jovens, todos já com boa formação musical, tanto para o canto como para o instrumental e que, normalmente, cantam cânticos de autores clássicos.

O Coral Litúrgico

Para uma melhor celebração e actualização muitos cantores fizeram cursos de liturgia, em especial o Sr. Joaquim Gomes que tem participado em vários cursos, sobretudo, em Fátima.
Reúnem, normalmente, todas as semanas, para ensaiar os cânticos próprios e escolhidos para a liturgia dominical.

O Coral Juvenil

Também a Célia Novo tem o cuidado de ensaiar, todos os sábados, com jovens e adolescentes para animar a liturgia das crianças ou da juventude.

A Conferência Vicentina Mista

Vai celebrar 25 anos em Novembro e esta Conferência já levou a efeito muitas actividades, tais como: organização de passeios - convívios, um deles na Veiga de S. Simão de Mazarefes; organização, pelos jovens vicentinos, de peças de teatro, encenações e elaboração de um boletim que distribuíam na comunidade.
Mas há um outro trabalho espiritual que animou, à luz de S. Vicente de Paulo e do beato Frederico Ozanan, este grupo e que muito bem tem feito a muita gente.

A Legião de Maria

Foi criada em 12 de Maio de 1979 e tem seguido sempre com muito rigor as suas regras legionárias.
Organizou algumas festas entre activos e auxiliares e tem ajudado imenso nos Convívios Paroquiais, realizados na Quinta de Mazarefes, como preparadores do recinto, assadores das sardinhas, das fêveras, do caldo verde e da distribuição de bebidas... tendo sempre o cuidado de, no dia seguinte, fazer o arrumo e a limpeza de todo o quintal.
Não é este o seu único trabalho pois, semanalmente, visitam os doentes, os idosos, as famílias, apoiam os serviços paroquiais e tentam solucionar um número indeterminado de problemas que só eles compreenderão bem.

Os Serviços Administrativos

A Paróquia criou duas instituições: o Centro Social e o Ozanan – Centro de Juventude.
Toda actividade social tem várias exigências em relação à contabilidade e às relações e compromissos com os utentes. Deste modo, mantém os serviços de administração que sob a sua orientação técnica e das Direcções têm sempre muito trabalho.

Peregrinações e Viagens de familiarização

A Paróquia tem ainda um serviço que se dedica à organização das peregrinações para que os paroquianos ou os amigos possam peregrinar juntos a Roma, a Lourdes, a Fátima, a todo o lado onde há motivos de Peregrinação. Também organiza viagens a vários países, de autocarro ou de avião, onde se convive e se cultiva o espírito na observação da paisagem ou dos monumentos, enriquecendo os conhecimentos históricos e observando o desenvolvimento humano, ambiental, arquitectónico, etnográfico...

“Paróquia Nova”

É um jornal que já existia quando o P.e Artur Coutinho cheguou à Paróquia, em 2 de Setembro de 1978. Manteve-se a sua elaboração mesmo que, muitas vezes, só fosse uma simples folha A4 policopiada.
Actualmente o jornal é outro, com outras dimensões e com outra projecção. Os objectivos são mais alargados do que uma simples informação a paroquianos.



“Luz Dominical”

Esta folha circula, semanalmente, desde 1981. Hoje tem uma qualidade diferente, mas não falha... Todos têm possibilidade de ter os cânticos da missa vespertina à mão, uma reflexão da palavra e as informações da Paróquia.

A Comissão Fabriqueira

Também é conhecida por Conselho Económico da Paróquia e deve guardar, zelar e desenvolver o património paroquial, mantendo a contabilidade mensalmente em ordem.

O Conselho de Pastoral Paroquial

Este Conselho reúne-se para preparar o programa anual de Pastoral Paroquial, reflectir sobre as acções desenvolvidas e coordenar toda a actividade pastoral da Paróquia.

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