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sábado, 7 de novembro de 2009

Viagens e Peregrinações- Conversões

*Complementar a formação que é ministrada a nível Paroquial no CPF e noutros espaços criados para debate ou formação da consciência crítica sobre a problemática doutrinal e tecnológica do mundo actual.
*Promover a cultura dos paroquianos, em geral, e dos amigos.
*Criar espaços de relação e inter-relação entre as pessoas, de descontracção e de elevação ao transcendente, que conduza ao diálogo e à paz entre culturas e civilizações diferentes.
*As viagens têm sempre como objectivo a promoção da perspectiva cristã do nosso trabalho e para além do enriquecimento cultural, também visam fomentar a aproximação de pessoas, levando-as a relacionarem-se fraternalmente e ao enraizamento de amizades, ponto que tem sido muito valorizado a nível pastoral.


Tem havido conversões públicas e eventos que nunca mais esquecem aos participantes.
Até 2008 viajaram connosco completando e enricendo culturalmento ao Ritmo desta Comunidade cerca de mais de 40.000 amigos.


Quanto às peregrinações S. Paulo dizia:
"Desejo partir para estar com Cristo" (Fil. " 23) - esta ansiedade de S. Paulo, convertido à fé, deve ser agora a nossa ansiedade. O nosso coração crente é um coração sereno e inquieto porque embora seja Cristo que vive em nós, é preciso partir para o encontro pleno com Ele é...
Esse encontro devia realizar-se num santuário. Claro que não em nenhum santuário deste mundo, mas no santuário celeste, o da "Jerusalém Celeste". Só esse Santuário é o fim, o verdadeiro ómega de todos os santuários.
Nesse sentido, todos temos que partir e, ao mesmo tempo, deixar que Cristo "permaneça na carne", para que nesta caminhada de peregrinos de Cristo, Cristo apareça pelo testemunho da nossa vida.
Somos, por natureza, um povo peregrino e é rico peregrinar... Por isso, em todas as religiões se fizeram e fazem peregrinações. Desde Abraão a Jesus Cristo, desde Jesus Cristo até à parusia, peregrinamos com a virgem Etéria.
Como oportunidades fortes de espírito peregrino, organizamos viagens aos Santuários deste mundo, mas não como meta final, pois caso contrário estaríamos a negar o que Cristo disse à Samaritana :
"...vai chegar a hora em que, nem neste monte, nem em Jerusalém, adorareis o Pai... Os verdadeiros adoradores hão-de adorar o Pai em espírito e verdade, pois são esses os adoradores que o Pai deseja" (Jo 4-19s).
Nesta experiência de peregrinação organizada aos santuários deste mundo, à procura de serenidade, de paz e de um encontro cada vez mais íntimo e forte com Cristo, temos ido a vários lados : Fátima, Lourdes, Covadonga, Macarena, Sta. Teresa de Ávila, Lisieux, Roma, Assis, Terra Santa, Sinai, Grécia, etc, repetindo a maior parte delas, sobretudo Fátima, Covadonga, Lourdes e Roma, onde temos ido todos os anos.
Nelas procura-se dar ao Homem o sentido do seu próprio viver, o porquê da sua caminhada, a descoberta do sentido genuíno de todos os valores humanos sobrenaturais, a descoberta do carácter passageiro de tudo quanto é terreno, sobrepondo o espiritual ao material, dando vida àquilo que parece sufocar o espírito da alegria, da paz, da esperança, do profundo sentido de caminhar.
É assim que muitos conseguem em peregrinações encontrar-se com o homem novo, nascido do baptismo, através da oração individual e comunitária,de recolhimento, da audição e meditação da Palavra de Jesus, na celebração verdadeiramente digna da Eucaristia, na recepção pessoal do Sacramento da Penitência e nas relações fraternais com outros povos, outras gentes mais ricas ou mais pobres de outras dioceses ou paróquias, nas oportunidades que se oferece de inter-ajuda.
É claro que, como diz S. Gregório de Nissa por experiência própria, as peregrinações não são necessárias para a Salvação, nem foram perceituadas por Jesus Cristo, mas uma coisa é certa : podem ajudar nesta descoberta total de Jesus Cristo. Quantas pessoas vivem desagregadas de si mesmas e através de um encontro num lugar diferente, sereno e calmo, onde tudo inspira ao alto, desaparece a desagregação pelo encontro feliz consigo mesmas e com Deus.
Alguma gente não acredita em milagres, e pelo sentido que lhes dão, também eu não. Mas milagres há-os todos os dias. Para vê-los é preciso abrir os olhos de fé e o coração do amor.
Nas nossas peregrinações têm sido notórios alguns "milagres".

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