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quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Caminhos para DEus

Caminhos para Deus

“Deus caritas est”, isto é, “Deus é amor”. Se Deus é Amor, este está sempre acima de qualquer lei positiva, venha ela de onde vier. A lei é feita para os homens e o amor nasce com o homem e é de um acto de amor de Deus que unindo a mulher e o homem procede naturalmente o nascimento do ser humano…
O Papa Bento XVI escreveu a sua primeira encíclica definindo o verdadeiro conceito de amor porque sem este conhecimento da justiça e da caridade no amor não é possível entender a igreja e as suas regras.
A Igreja é uma resposta de Amor ao homem porque a Igreja é querida por Deus, fundada pelo seu único Filho e vivificada pelo seu Espírito Paráclito.
Deste modo, a Igreja tem de ter sempre capacidade para uma resposta eficaz à humanidade que se rege, como sociedade perfeita, por normas, por cânones que perdem a sua força de eficácia quando destroem o Homem, ou quando esta não é aplicável a este homem concreto, no aqui e no agora.
Aí é o Amor que se sobrepõe à Lei.
Por isso é que a Igreja tem de ser Comunhão de irmãos a partir das bases, das pequenas comunidades, abrindo-se estas à Comunidade Diocesana à qual preside o Bispo com a plenitude do sacerdócio, e sucessor dos Apóstolos para que este, em nome da Diocese, e com o Papa, isto é, com a Igreja Universal, como comunidade de irmãos, possa realizar a grande Comunhão dos Filhos de Deus, aberta a todos os homens de boa vontade.
Isto faz parte da natureza íntima da Igreja enquanto anuncia a palavra, a celebra e a vive no quotidiano dentro dum espírito de justiça e caridade, salvando sempre o Homem, e mesmo quando este se afasta da família de Deus, é para a Igreja a ovelha desgarrada ou perdida que tem de se procurar e dar-lhe de imediato, num gesto de misericórdia, a paz interior e a graça, como dom gratuito de Deus para que se mantenha unido numa mútua troca de bens espirituais e materiais.
Esta ajuda recíproca é o timbre pelo qual a Igreja se tornará crível ao mundo de hoje e visível nas atitudes dos cristãos e dos bispos, da Comunidade em geral.
“Cristo ocupou o último lugar no mundo, na cruz, e precisamente com esta humildade radical nos redimiu e nos ajuda a todo o momento”, diz o Papa na Encíclica.
Quem é capaz de Amar, reconhece que não é fácil e quando algo de bom se faz não é mérito próprio, nem motivo de orgulho, mas mérito do Pai do Céu de quem nós “somos uns pobres servos”.
Não vamos ceder à resignação de qualquer amor, o qual impedirá, segundo o Papa Bento XVI, de deixarmo-nos guiar pelo amor ao serviço dos outros.

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