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quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Casal Aponta Desafios aos Padres de Braga

Casal Aponta Desafios aos Padres de Braga

Focar no essencial; descentrar as comunidades de si próprias; promover uma prática eclesial inclusiva; assumir o diálogo; potenciar uma experiência celebrativa que testemunhe a fulguração de Deus; e testemunhar uma vida comunitária admirável – estes foram os desafios lançados por um casal aos padres da Arquidiocese de Braga, durante o encontro – convívio de Natal. Luís Soares Barbosa e Maria Helena Silva Sousa Martinho apontaram também a construção de «uma experiência eclesial significante» como outro aspecto a ter em conta pelos sacerdotes, evitando «atitudes defensivas ou de reconquista».
Durante cerca de uma hora e meia, a centena e meia de padres reunidos no Colégio D. Diogo de Sousa, onde também foi servido o almoço de Natal, escutou atentamente aquele casal, com larga experiência da Acção Católica. Actualmente, Luís Soares Barbosa e Maria Helena Sousa Martinho são professores na Universidade do Minho e pais de três crianças.
Respondendo ao «convite inesperado» que foi feito pela Equipa de Formação do Clero e pelo IDAC – Instituto Diocesano de Apoio ao Clero, quiseram apontar os «lugares, tensões e desafios de uma pergunta recorrente» - a pergunta de João Baptista a Jesus: «És tu aquele que há-de vir, ou devemos esperar outro?».
No final da conferência ouviu-se por mais que uma vez que o texto apresentado por este casal deveria ser publicado, para – tal como já aconteceu – suscitar uma maior reflexão em ordem a haver padres cada vez mais preparados para os dias de hoje.
O casal não poupou críticas ao lugar da mulher na Igreja e à situação dos divorciados recasados, considerando as normas da Igreja «um contra-testemunho muito grande no mundo contemporâneo», classificação que gerou controvérsia entre a assembleia, que no entanto, pareceu unânime na urgência de se apostar mais no acolhimento e na beleza dos espaços celebrativos.
Na conclusão desta manhã de formação, o Arcebispo de Braga incentivou os padres, e através deles as comunidades paroquiais, a defender a vida humana - «não é a penalização das mulheres que está em causa, mas a defesa de uma vida», disse D. Jorge Ortiga -, tendo em conta a realização em breve do referendo sobre o aborto.
Na breve intervenção, o prelado recordou a importância da formação permanente, pediu que não0 se esquecesse as determinações do último Sínodo Diocesano e, comentando a situação dos divorciados recasados, declarou que, «muitas vezes, o mal está em não conhecer a doutrina da Igreja». Um reparo para os leigos, mas também para os padres que não dão muita atenção a este sofrimento que atravessa a vida de muitas pessoas e cada vez mais.
In D.M.
23.12.2006
N.R. casais na situação de casados em segundas núpcias (R.G.) porque não o puderam fazer pela Igreja por motivos vários que não interessa discutir aqui e que são fiéis cumpridores na vivência da sua fé cristã; regem-se por princípios cristãos nas suas vidas na prática dos sacramentos que podem, dão testemunha e acompanham os filhos às vezes, com mais cuidado que outros pais, são todos eles um desafio aos padres e à comunidade Cristã.
A todos nos deve levar à reflexão e ao acolhimento mais activo, dinâmico e compreensivo. Não será que estaremos a excluir? Cristo não era a favor da exclusão... No momento certo... perdoava..

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