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sábado, 5 de dezembro de 2009

Idade de Batismo
Boa noite.
Gostaria que me informassem sobre a melhor idade para batizar uma criança. Normalmente ainda pequenas, mas gostaria de saber se há alguma idade padrão de acordo as leis cristãs.
Isto nunca foi uma grande dúvida para mim, mas tenho uma sobrinha com 2 meses e a minha mão teima em afirmar que deve ser batizada o quanto antes porque é assim que a Igreja recomenda, contudo durante a minha educação cristã não me lembro de ter discutido uma idade específica para o batismo.
Agradecia que me esclarecessem este assunto, pois está a causar discordia na minha família.

Obrigado

Com os melhores cumprimentos

Luís

Bom dia senhor Luís
Antigamente as crianças tinham de ser baptizadas até aos 15 dias. Caso contrário havia uma taxa a pagar. Acreditava-se nessa altura de outro modo que gostava pessoalmente de falar consigo, pois para escrever levaria muito tempo e talvez não chegasse a compreender.
Agora quando os pais têm fé e praticam têm o direito e o dever de baptizar as crianças. Quando há dúvidas podem podem deixar crescer até à data DA CATEQUESE sem problemas.
Mas isto requeria um diálogo entre nós. É mais complicado escrever, sempre pode haver algo que se tenha de explicar melhor.
Não sei se tirará alguma conclusão sobre algo que eu escrevi parta o jornal deste mês e que não estava a penasr nesta pergunta.
Apesar de não ter saído ainda , mando-lhe já o texto, mas, mesmo ele, pode ser discutível, isto é, falado ou dialogado entrew os dois. Padre Artur Coutinho
P.S.
Lugares de Serviço na Comunidade
Na continuação do editorial de Outubro a Igreja é sempre comunidade, pois quando um cristão se isola, não é cristão ainda que seja baptizado; não pode dizer que é da Igreja.
Como assembleia de convocados a Igreja só se compreende em colectividade, em comunidade, interligada com outras comunidades até ao reconchecimento da comunidade Diocesana, Nacional e Universal.
Devido ao baptismo, em idade de infância, no qual os pais têm o direito de o pedir, mas não têm o direito de ignorar os compromissos que vão assumir. Não estando dispostos a cumpri-los, os pais estão, moralmente impedidos de fazer encenações baptismais para fazer uma festa de família. Ao padre ou à Igreja, enquanto humana, podem enganar, mas a Deus não. A ignorância, às vezes, é tanta que pensam que baptizar é ir comprar um sabonete ao hipermercado.
Antes da marcação do dia do baptismo na Igreja e da hora marcam primeiro no restaurante e fazem os convites, sem terem pesado a sério a razão de só depois irem pedir à Igreja o primeiro dos sacramentos, sem perceberem porque não se podem baptizar em qualquer lugar e porque há-de ter de haver licenças, atestados de idoneidade para os padrinhos, enfim, as regras usadas em Comunidade, na Igreja, da qual, só fazem parte pelo baptismo, mas que nunca dele fizeram uma opção adulta e madura.
Onde estão aqui os lugares na comunidade?
1º A Igreja é lugar para o perdão consciente, responsável e livre.
2º É preciso cada vez mais que haja formação, actualização cristã dos adultos, a Catequese dos Adultos que existe em muitas paróquias.
3º É preciso lembrar que a Diocese de Viana tem na cidade um Instituto Católico com horas de formação pós-laboral e os moradores nos domínios da antiga cidade, freguesia de Santa Maria Maior ou Monserrate que até a pé se podem deslocar ao centro da cidade para enriquecimento cultural religioso e actualização.
4º Todos os que precisam ou queiram baptizar os filhos devem fazer, por isso, nas paróquias há encontros de formação específica para o sacramento do baptismo, também para pais como para padrinhos; o que já existe há muitos anos na nossa paróquia, desde 1984
5º O dia de baptismo deverá ser escolhido em dia próprio a ser feito em comunidade, em assembleia eucarística, na hora da missa para existir uma partilha mútua de satisfação para todos, isto é, da comunidade celebrativa ali presente. O que não impede o contrário, mas é mais assinalável e comunitário.
6º A prática religiosa dos pais é o primeiro testemunho para a comunidade paroquial e razão suficiente para que os pais baptizem os bebés, as crianças antes do uso da razão.
7ºContinua a haver lugar de serviço na comunidade para a esperança quando por coerência dos pais, estes deixam para a idade da catequese o baptismo.
8ºA comunidade deve promover sempre esforços de encontro abertos a todos para a vivência na justiça com verdade a viver em comunidade cristã nos mais variados aspectos da vida humana, reconhecendo que Deus é Amor.
9º A comunidade é sempre um lugar de comunhão nas alegrias e nas tristezas, nas vitórias e nos fracassos, nos teres e nos haveres. A comunidade plena está na santíssima trindade: no Pai, no Filho e no Espírito Santo.
10º A comunidade é família que, fraternamente, vive a fé celebrando-a na vida com comportamentos e atitudes cristãs atentos à evangelização, à celebração e às obras de caridade. P.e Artur Coutinho

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