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sábado, 30 de julho de 2011

“De pequenino se torce o pepino”Nem basta hoje a catequese, a transmissão da Boa Nova, com testemunho e palavra se, em casa, a família não estiver atenta aos valores positivos.

“De pequenino se torce o pepino”
















De pequeno se começa a aprender tudo. Este ditado é vulgar e é certíssimo. Quem quer pessoas sem medo há que em pequenas fazer-lhes perder o medo, se quiser que comam de tudo é em pequeno que aprende, se quer que seja cuidadoso com a saúde é de criança, se espera uma pessoa com personalidade e de carácter há que lhe dar as vitaminas para isso em pequeninos, se quero preparar uma pessoa para a fé é preciso lhe mostre com mais gestos e atitudes que vale a pena e que a vida tem um sentido bom, embora misterioso; se pensa que esta criança vai ser tudo o melhor que quer, dê-lhe tudo a partir do berço.

Os franceses são mais duros nesta linguagem dizendo que é no Berço que se mata o monstro:”IL faut etouffer le montre au berceau”.

É um ponto assente que se forem de pequeninos, de crianças encaminhadas para o bem, para homens do futuro, capazes de construir um mundo melhor do que o de hoje, é preciso tomar medidas.

Antigamente os pais educavam bastante sob coacção, castigos físicos, mas, hoje isso não é possível e, às vezes, na hora certa e justa talvez nunca fizesse mal nenhum a nós. Outro dia um filho diz para a mãe: “porque me bates” e ela respondeu “porque gosto muito de ti e não queria voltar a fazê-lo.”.

Por isso se diz que a educação não começa aos 6, 10 ou aos 15 anos, mas desde o berço que em criança, de pequenina tem de sentir que está a aprender valores e a ser educada com muito amor e no conforto do Amor de família está a aprender, a torcer o pepino, sem dar por okey, está bem.

É por isso que este ditado não está ultrapassado, mas continua actual. O modo é que pode ser diferente, mas é mesmo de pequenino que se torce o pepino. Ora diga lá se estou errado ou se estou certo…

É da nossa experiência, até no Centro Social Paroquial Nossa Senhora de Fátima, com as crianças e com os idosos que aprendemos muitas coisas.

Até os maiores (os idosos) não se cansam de repetir algumas coisas que faziam quando eram pequenos, crianças. Ficam mais contentes e avivam a memória…

Não se esqueçam, por favor, que continua a ser verdade – é de pequenino que se torce o pepino:

A nossa vida não é nossa, é de Deus, temos de cuidar dela. Jesus ajuda-nos com palavras e exemplo a chegar a Deus que é Amor, assim como o pai, a mãe e os irmãos, são um só amor… se não fosse assim não temos valores e basta falar de dinheiro que depressa vão enjoar, a perder o sentido da vida e o respeito pelos outros e se “um burro velho não toma andadura”, também não aprende a ler, a entender e dará sempre patadas a quem lhe quiser fazer bem. Os filhos gostam de imitar os pais, atenção, pois os pais são o seu exemplo. A semanada deve ser poupada e elogiada e ajudar a construir projectos e juntar com a semanada damos ou ajudamos a construir este projecto ou aquele. É necessário o elogio para que eles aprendam a gerir, fazer um orçamento e criar hábitos de poupança e que o dinheiro não é tudo. É sempre mais importante ser bom do que ter muitas coisas.

Pense que foi assim consigo e é com toda a gente: “É de pequenino que se torce o pepino.”.















“É no calor do berço e do colo dos pais que uma pessoa tem ou não uma boa educação em casa, dificilmente ela poderá ser uma pessoa do mal, e será um ser humano íntegro. É no lar, numa família de bons princípios, bem estruturada, que começa a longa aprendizagem para a vida. Aprender a respeitar-se, para saber respeitar os outros, “saber onde acabam os seus direitos e começam os direitos dos outros”. Para lá da ética e da moral e, não há verdadeira religião sem ética e sem moral, também a religião, e isso quer dizer qualquer religião, amor e respeito às coisas de Deus deve fazer parte de uma boa educação. É também na família e na escola que de pequenino se deve familiarizar-se com a ciência e com fé deve começar desde as idades mais baixas. “Para as crianças do ensino pré-escolar e básico, não se deve tratar de ensinar ciência, no sentido convencional, mas sim de despertar a curiosidade, o gosto de sentido de observação do mundo à nossa volta.”. Afinal o “monstro”, na minha opinião, no Berço ou a saltar ou na sala de aula precisa de lhes dar os valores positivos e criar à sua volta um ambiente agradável, despertar-lhe a curiosidade e interesse por saltar mais alto na fé e nas ciências para termos, provavelmente, pequenos verdadeiros cristãos e cientistas e talvez, futuros homens e mulheres que “tenham espírito crítico, competências e motivações que possam de uma forma consciente lidar com os problemas deste mundo.” Não é por acaso que há uma aula de Religião e Moral aberta a todas as religiões. Aí estão os melhores princípios para dar respostas àquilo que a ciência não dá resposta.

Nem basta hoje a catequese, a transmissão da Boa Nova, com testemunho e palavra se, em casa, a família não estiver atenta aos valores positivos.

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