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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Dr. Manuel Freitas- o maior empresário e conhecedor da arte do ouro do País


Dr. Manuel Freitas















Joaquim Simões de Freitas, em 1920 comprou a ourivesaria a um familiar aveirense, de Requeixo, concelho de Aveiro. Portanto, os aveirenses começaram a instalar-se em Viana, a adoptar Viana como terra sua. Era com graça que D. Júlio Tavares Rebimbas dizia baixinho para se rirem: que os de Aveiro eram os colonizadores de Viana.


Recordo o Eugénio Pinheiro, o João Ponte, o dono do café Aveiro, a esposa do Francisco Cruz e outros haverá que não conheço. O João Ponte e o Eugénio Pinheiro já faleceram, mas todos eles deram e dão de comer ainda a muita gente de Viana. Todos muito solidários. Homens de negócios, mas deram e dão trabalho a muita gente


A ourivesaria Lopes ficava no prédio onde está a Marisa, mas o tio do Dr. Manuel Freitas veio tomar conta da ourivesaria que era sobrinho do Joaquim Simões Freitas.


O Dr. Manuel Freitas era inspector do Banco Pinto de Magalhães, mas tomou conta deste negócio depois do tio construir este prédio de raiz e montar aqui a ourivesaria. Foi um serviço a que se adaptou muito bem. Em África, Moçambique, quando lá esteve na Guerra Colonial escreveu um livro sobre o ouro em Moçambique. Era algo que já apreciava e gostava de aprofundar compreendendo os princípios da cultura do ouro e dos seus artífices.
































Aqui em Viana, então, bem se adaptou que conseguiu ser o que melhor sabe e entende desta arte e desta riqueza, desta cultura no Alto Minho e no país. Obteve, no princípio, muito apoio do Amadeu Costa, já falecido, e sobre a arte do ouro e a sua história é coisa que domina.


Por outro lado, o Dr. Freitas era filho de pais humildes. No entanto, uma prima que era surda-muda teve a felicidade de casar com o que, na altura, era o maior ourives em Portugal, também surdo-mudo, de Almada, mas já falecidos.


O Dr. Freitas gosta de criar jóias inspiradas na nossa cultura mediterrânica e Celta. O papel e o lápis está sempre com ele, como os livros sobre o ouro.


Colabora com a grande escultora Vasconcelos. Sente-se realizado, apesar dos revezes que a vida lhe tem trazido, mas como sempre tentou lutar para vencer, agora contribui uma vez mais para nobilitar na arte, uma arte de que os portugueses são os maiores e melhores artífices deste mundo e as jóias portuguesas que são intemporais.


Oferece à cidade de Viana todo o espólio de ouro para o Museu e publica um livro cujo tema é o ouro.
Este espólio é o maoir do país e criou a fundação EDUERDO FREITAS, seu filho, satisfazendo ao mesmo tempo  um objectivo também dele.


Um livro cheio de conteúdo escrito e imagens fotográficas de peças raramente ou nunca vistas e apreciadas por nós. Trata-se, pois, de um notável tesouro. Oferece parte da sua publicação para o Berço de Nª Srª das Necessidades, o CAT do Centro Social Paroquial de Nª Srª de Fátima, como aliás tem feito muitas vezes a favor do Berço.


Foi o primeiro Presidente da Assembleia Municipal de Viana do Castelo e foi vereador e quase “vitalício” presidente da Assembleia Política do PSD.


Estes gestos são bem eloquentes do saber repartir, partilhar do que se tem pelos outros.


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