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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Os feriados e a sua relatividade


A data que toda a gente celebra é o nascimento da sua própria identidade vinda à luz do ventre materno.

Não sei se alguma vez na história do nosso país houve feriado no dia do seu reconhecimento como nação portuguesa, 4 ou 5 de Outubro, data do Tratado de Zamora, em 1143.

Um feriado que vale mais do que a Restauração da Independência; Independência, que nunca houve, pois não éramos mais dependentes naquela altura de Madrid, como agora somos da Europa… de Bruxelas…

O feriado da República diz algo hoje a alguém?... Daqui a 30 anos dirá alguma coisa aos portugueses o 25 de Abril? O 10 de Junho é o dia da língua, da raça, de Camões, mas a língua já existia, a raça também e o Luís de Camões notabilizou-se na língua portuguesa. O Poema épico é justificação para fazer feriado?

Aquilo que hoje mais me dá prazer é ser português, depois, e só depois, ser europeu, mas a minha identidade natal é a terra portuguesa onde nasci e nem é qualquer terra, muito menos a europeia.

Não há alma europeia, mas alma portuguesa com uma história de 9 séculos, bem expressa no Hino Nacional que parece querer esquecer-se e abandonar porque agora o sentido é europeu?.

Mal vai a vida quando se renega a sua «terra ou o berço e como ouvi a um colega, quem não sabe de onde vem, também não sabe para onde vai.

Há quem viva num mundo virtual desde os atos, aos gestos. A identidade agora parece diluir-se na fuga à responsabilidade, talvez com medo dos outros ou porque faltam regras ou elas são demasiadas e ninguém as cumpre, a não ser os pequenos.

Isto não é nada. É por isso que sempre tive certa relutância à globalização que tem tanto de bom como de mau Tudo depende de quem a utiliza para se desresponsabilizar ou para se responsabilizar. Se a globalização é igual a falta de responsabilidade é má.

O capital não é tudo, com dinheiro não se compra a vida, mas mais depressa a morte. A comunidade europeia começou por ser económica e depois ...

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