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domingo, 25 de março de 2012

A Igreja de Cristo ou a igreja do homem? Quando a Igreja se move por este tipo de interesses pessoais ou empatias interessantes também, facilmente criam capelinhas, elites ou proselitistas de fundamentalistas ou demasiado liberais, não é de facto a “Igreja de Cristo” é a Igreja de cada um fazer o que entende,

A Igreja de Cristo ou a igreja do homem?
Somos convocados pelo batismo para este povo de Deus como um reino, ao jeito de Cristo-Rei não ao jeito do homem-rei.

Esta reflexão veio a propósito de haver na própria Igreja muitos, mais empenhados ou menos, que dizem serem de Cristo, mas não serem da Igreja.

Esta Igreja onde nos encontramos inseridos foi fundada por Jesus Cristo e a Pedro entregou as chaves deste Reino e o Espírito estará ativo neste reino sempre vivificado pelo mesmo Paráclito.

A Igreja não é uma sociedade anónima, nem uma comunidade sem cabeça, tronco e membros mas sim, como S. Paulo lhe chamou, o “Corpo Místico de Cristo”.

Alguns, mesmo fazendo parte ativa na Igreja de Jesus Cristo, sociedade imperfeita enquanto humana e perfeita na vida do Além, têm a impressão que a Igreja se limita ao padre amigo, ao padre mais simpático, ao padre mais “santo”, ao padre mais retrógrado ou ao padre mais progressista, inovador ou criador. Quando a Igreja se move por este tipo de interesses pessoais ou empatias interessantes também, facilmente criam capelinhas, elites ou proselitistas de fundamentalistas ou demasiado liberais, não é de facto a “Igreja de Cristo” é a Igreja de cada um fazer o que entende, de cada um ser livre de estar na Igreja sem regras, normas ao meu jeito, ou ao jeito do que me parece ser a mim o melhor.

Como comunidade, a Igreja, é sempre uma sociedade cujas regras e as normas têm de existir, a não ser que seja anárquica.

No entanto, as normas existem, as regras são necessárias à Igreja tanto em relação ao “clero regular” como ao “clero secular”, como também aos fiéis; normas estas que têm de ser envolvidas pelo Amor de Deus que salva, liberta, perdoa, mas é ao mesmo tempo justo, que espera que haja harmonia e a Comunidade cresça ao jeito de Cristo, mas não ao meu jeito ou ao jeito de cada um, ao modo de cada homem ou mulher que, mesmo amado, também tem de perdoar, compreender, para se libertar do que poderia considerar um  “mau padre” e cumprir as normas, as regras disciplinares para que esta Igreja de Deus possa ser testemunho no mundo.

Não é aceitável que queiramos todos passar por pessoas bonitas para com os amigos e esqueçamos que cada um de nós leigo ou sacerdote tem de ser Missionário do Amor de Deus.
Nunca eu serei um padre da Igreja se só aceito aqueles que me fazem bem ou são meus amigos porque até faz tudo aquilo que eu quero, é “porreiro” ainda mesmo que inflija as regras disciplinares da Comunidade, em vez de fazer tudo e o mesmo cumprindo as regras e quebrando degelos entre os cristãos para os aproximar em vez de os dividir mais…

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