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segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Argolas para prisão de cavalos

Argolas para prisão de cavalos

Uma argola pode ter a forma de um aro, de um anel, não para usar nos dedos ou nas orelhas, como brincos, isto é, para enfeitar ou ser sinal de algo, mas para prender ou suspender alguma coisa. Esta argola pode ser de qualquer matéria, mas as argolas a que me quero referir são de ferro, de alguma liga metálica, que aparecem em paredes nas entradas das quintas ou nas portas de casa e que tinham antigamente uma função muito importante, a de prender o cavalo. Por esta razão, as argolas foram conhecidas por “argolas de amarrar cavalos”.















O cavalo era o animal que, para pastar, era “apeado” com duas argolas, uma em cada pata traseira, presas uma à outra por uma corrente, normalmente, também feita de pequenas argolas. Quando em serviço e à espera fora de casa, o cavalo era preso pela embocadura a uma argola que se encontrava num tranqueiro de uma porta ou à beira. O cavalo tem muita força, mas o freio, o qual era preso à argola, magoava a qualquer força que fizesse.
A argola funcionava como uma algema através do freio, assim como para pastar e não fugir, o cavalo era algemado pelas patas posteriores.
As argolas que aparecem são muitas e semelhantes, mas foi em Espanha que vi as mais bonitas, uma artística cabeça de cavalo na parede com a argola na boca a fazer de base, interessante e de bom gosto.
Para além destas argolas, há outras que são utilizadas em ginásios, acrobacias, dependuradas para esticar os braços.

Argola é também um topónimo, mas porque se diz “meteste uma argolada?”. Uma argolada é uma gafe. Uma argolada pode ser uma asneira, uma mentira, lei injusta e daí não faltarem argoladas na vida pessoal e colectiva como nas políticas, nos governos, nos professores, nos alunos, nos pais e nos filhos.

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